Aqui em Manaus

À minha volta, todo dia, muitas vezes. Sempre a mesma noticia. Sem lista de compras, receita ou classificados. Só obituários. Conhecidos, desconhecidos. Jovens, velhos. Tantos sonhos interrompidos.

Eu vejo. Eu sinto. Eu toco o véu negro da dor. Materializada na perda da Giovana(meros 20 anos de vida), do Augusto( falecido a meia hora); e de tantos vizinhos que não vou dar o nome.

Pobre povo rico.

"Deitado eternamente em berço esplêndido"