APRENDAMOS COM AS FORMIGAS
Sabemos que dentre nós, os humanos, existem muitas pessoas que vivem para ajudar ao próximo.
Ajudam indistintamente, mesmo sem conhecer o rosto daqueles a quem serve. Também não mostram a sua face, pois agem com pureza d`alma, por arraigada humanidade e abnegação.
Todavia, esse desapego não é uma regra entre nós.
Há muito egoísmo, muito pensar somente em si, um não-compartilhar aflorado, em grande parte dos "Sapiens"
A regra é: primeiro nós e, a depender de nossa boa vontade e bom humor, quem sabe o outro?!
Tantos há que até aceitam que o seu semelhante prospere e que seja feliz, contanto que não os ultrapassem, quer seja nas posses, quer seja na felicidade.
É nesse ponto que devemos focar nossa atenção nos comportamentos das formigas e delas aprendermos as lições: as formigas, liberam feromônios por onde passam, para indicar a trilha a ser seguida por aquelas que vierem na sequência. Atuam em esquipe, sem disputas e estão sempre agindo em prol do coletivo.
Se acaso uma formiga, que se encontra sozinha, deparar-se com uma fonte de alimento, através da liberação da citada substância, ela comunicará às demais componentes do seu formigueiro. Jamais irá se banquetear de maneira egoística.
Caso, por qualquer motivo, essa comunicação não puder se estabelecer, ela, com toda a sua garra, determinação e espírito coletivo, não medirá esforços para que o alimento ou insumo de seu interesse chegue até a sua colônia.
Por isso é tão comum visualizarmos esses insetos carregando algo de tamanho e peso desproporcional aos seus.
A todo esse comportamento dá-se o nome de eussocialidade, ou seja: o mais alto grau de organização social dos animais, presentes nas sociedades mais complexas (fonte: Wikipédia).
Ainda que não possamos ser tão desprendidos e socialmente tão organizados, quem sabe com algum esforço e boa vontade, possamos deixar de pensar tanto em nós mesmos e passemos a compartilhar mais?!