Imagem: Google
 



Harmonização Facial

A beleza não tem limites. Sempre surge uma técnica nova ou procedimento a fim de retardar e/ou minimizar os efeitos do tempo sobre o corpo humano. As mulheres brasileiras em nada se parecem com as dos anos 60, 70 e até 80. Hoje, presenciamos corpos humanos siliconados e a artificialidade da verdadeira beleza - a que Deus nos deu.

Agora, a moda da vez é a harmonização facial. Os sorrisos não serão mais os mesmos... ficam todos estranhos, parecem possuir os mesmos traços faciais. A beleza original nos faz únicos, unos e marcantes. Já os traços cirúrgicos, em alguns casos, tornam as pessoas quase iguais - o traço do corte, o desenho da boca é o mesmo. Basta olhar com um pouco mais de atenção, rs.

Eu não sou contra as inovações no segmento da beleza. Quantas pessoas que têm má formação em alguma parte do corpo podem ter esse problema sanado com o uso do bisturi?! Mas, tenho ressalvas quando um procedimento vira modismo. A nossa população é sofrida. O que dizer da mulher que sai de casa cedo para o trabalho, retorna tarde da noite e ainda tem que dar conta dos afazeres domésticos?! Como a mídia tem influenciado na altoestima dessas pessoas? Na onda da moda surgem os charlatães que cobram preços bem abaixo dos grandes profissioanis e acabam pondo em risco a segurança e a saúde da população, sem falar dos estragos estéticos que acontecem Brasil afora.

É uma questão pessoal. De sentir-se bem com o que existe no corpo ou de sentir-se bem em mudar os traços com recursos cirúrgicos ou estéticos. E isso precisa ser respeitado. No entanto, como formadores de opinões que somos é importante fazer o alerta para que as pessoas de condição financeira inferior não caiam no conto da beleza dos engandores e charlatões. Fica o alerta.

 
Alvaniza Macedo
28/09/2020








 
Alvaniza Macedo
Enviado por Alvaniza Macedo em 29/09/2020
Código do texto: T7074816
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.