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A Incoerência
Em tempos de corona vírus e com a flexibilização do distanciamento social percebo algumas atitudes incoerentes por algumas pessoas.
As praias estão lotadas em algumas cidades. Os bares com aglomeração, as viagens acontecendo, os shoppings bastante movimentados e assim seguimos acompanhando esse período da história. Pois bem! Para exemplificar, as aulas estão suspensas, os bancos com horários reduzidos e muitos recebem o auxílio emergencial do governo federal. Quanta incoerência em nosso país; incoerencia ou irresponsabilidade, egoísmo, ou egocentrismo. Quem não conhece a pessoa que é do grupo de risco e por isso está afastado do trabalho, mas que não perde uma praia e/ou uma viagem? Ou o funcionário do banco acima dos 60 anos que está a passear por aí? Quantas pessoas que eram para estar em casa em distanciamento social e não estão? E quantas pessoas estão a receber o auxílio emergencial mas que não pararam as suas atividades profissionais? O pedreiro, a diarista, o pipoqueiro...
O nosso país é o país da incoerência ou de um povo que se rende a pequenos atos de corrupção que em suas mentes "não ofendem a ninguém." Pior, não há respeito entre as categorias profissionais sejam elas públicas ou privadas. Vemos o professor servidor público a receber salário religiosamente em dia, exercendo uma carga horária reduzida e que vive a passear; por outro lado quantos professores da inciativa privada perderam os seus empregos?! Onde foi parar a solidariedade de classes? Concluo que não existe. E assim, nos deparamos com a famijerada incoerência humana. Os bancos com carga horária reduzida, os jovens na linha de frente e o "idoso" resguardado em casa - em casa?! Sim, esse texto é uma crítica a incoerência daqueles que levantam a bandeira do distanciamento social, mas que não fazem ou fizeram o distanciamento ou isolamento exigido pelas autoridades públicas. Diante do todo, uma minoria agiu assim e quem de nós não tem um conhecido que se portou ou se porta exatamente desse modo nessa crise da pandemia?
Alvaniza Macedo
30/08/2020
As praias estão lotadas em algumas cidades. Os bares com aglomeração, as viagens acontecendo, os shoppings bastante movimentados e assim seguimos acompanhando esse período da história. Pois bem! Para exemplificar, as aulas estão suspensas, os bancos com horários reduzidos e muitos recebem o auxílio emergencial do governo federal. Quanta incoerência em nosso país; incoerencia ou irresponsabilidade, egoísmo, ou egocentrismo. Quem não conhece a pessoa que é do grupo de risco e por isso está afastado do trabalho, mas que não perde uma praia e/ou uma viagem? Ou o funcionário do banco acima dos 60 anos que está a passear por aí? Quantas pessoas que eram para estar em casa em distanciamento social e não estão? E quantas pessoas estão a receber o auxílio emergencial mas que não pararam as suas atividades profissionais? O pedreiro, a diarista, o pipoqueiro...
O nosso país é o país da incoerência ou de um povo que se rende a pequenos atos de corrupção que em suas mentes "não ofendem a ninguém." Pior, não há respeito entre as categorias profissionais sejam elas públicas ou privadas. Vemos o professor servidor público a receber salário religiosamente em dia, exercendo uma carga horária reduzida e que vive a passear; por outro lado quantos professores da inciativa privada perderam os seus empregos?! Onde foi parar a solidariedade de classes? Concluo que não existe. E assim, nos deparamos com a famijerada incoerência humana. Os bancos com carga horária reduzida, os jovens na linha de frente e o "idoso" resguardado em casa - em casa?! Sim, esse texto é uma crítica a incoerência daqueles que levantam a bandeira do distanciamento social, mas que não fazem ou fizeram o distanciamento ou isolamento exigido pelas autoridades públicas. Diante do todo, uma minoria agiu assim e quem de nós não tem um conhecido que se portou ou se porta exatamente desse modo nessa crise da pandemia?
Alvaniza Macedo
30/08/2020