Morte
A morte é o porvindouro. Nascemos sabendo que morreremos.
É uma impenetrabilidade. Uma incógnita; uma esfinge; um enigma.
Quando estamos diante da morte, buscamos a logicidade do viver.
Somente. É pasmoso como o homem só o faz quando morre.
Deus é a fonte de todo conhecimento e entendimento.
O Criador estava certo. Não prove do fruto da árvore do mal.
Todos os dias, o homem retorna ao pó; seu nascedouro; seu primórdio.
Ainda esquadrinho ou perscruto o autêntico sentido dessa vida.
Seu legítimo fundamento, explicação e significado. É um mistério.
Um único homem arruinou a história ou futuro auspicioso de uma raça.
A espécie inteligente e residente do planeta Terra. Humanidade.
Incontestavelmente, há outros mundos, com outras formas de vida.
O Universo é corpulento e mastodôntico. A Terra não é egoísta.
Nosso Planeta não é individualista em querer a vida só para si.
Pena que a maioria das pessoas não se interessa nessa possibilidade.
A grande pluralidade vive para nutrir as superficialidades de cada dia.
A banalidade e a futilidade. E ninguém também liga para a morte.
Eu só espero que do outro lado da vida, eu não conheça o mal.
Eu espero que na região futura, ninguém conheça a dor e o sofrimento.
Todavia, forçosamente, a morte é aquilo que todos conheceremos.