Morte

A morte é o porvindouro. Nascemos sabendo que morreremos.

É uma impenetrabilidade. Uma incógnita; uma esfinge; um enigma.

Quando estamos diante da morte, buscamos a logicidade do viver.

Somente. É pasmoso como o homem só o faz quando morre.

Deus é a fonte de todo conhecimento e entendimento.

O Criador estava certo. Não prove do fruto da árvore do mal.

Todos os dias, o homem retorna ao pó; seu nascedouro; seu primórdio.

Ainda esquadrinho ou perscruto o autêntico sentido dessa vida.

Seu legítimo fundamento, explicação e significado. É um mistério.

Um único homem arruinou a história ou futuro auspicioso de uma raça.

A espécie inteligente e residente do planeta Terra. Humanidade.

Incontestavelmente, há outros mundos, com outras formas de vida.

O Universo é corpulento e mastodôntico. A Terra não é egoísta.

Nosso Planeta não é individualista em querer a vida só para si.

Pena que a maioria das pessoas não se interessa nessa possibilidade.

A grande pluralidade vive para nutrir as superficialidades de cada dia.

A banalidade e a futilidade. E ninguém também liga para a morte.

Eu só espero que do outro lado da vida, eu não conheça o mal.

Eu espero que na região futura, ninguém conheça a dor e o sofrimento.

Todavia, forçosamente, a morte é aquilo que todos conheceremos.

Lucas Nicácio Gomes
Enviado por Lucas Nicácio Gomes em 29/08/2020
Código do texto: T7049336
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