Esperança

E de repente, estava ela ali

No sofá da sala

Num silêncio total!

O corpo paralisado

Mil coisas passavam na sua cabeça.

O seu cérebro não desligara

Porém, a sua alma parecia ter ido embora

Deixando um corpo vazio de amor e cheio de dor!

Ninguém o entendera naquele momento,

Nem ela mesma!

Sentia frio, arrepios…

Sentia tudo, menos vida.

Os poucos a sua volta, tentavam ajudá-la, mas de nada adiantava

Pois, ela mesma já havia desistido si!

O tempo passou e as coisas foram mudando.

Após ficar presa em si mesma

Ela percebeu, que a vida é muito maior que os problemas

Então, resolveu mudar

Criando forças, de onde não existia

E, aos poucos foi se recompondo.

Claro! Jamais ela será a mesma,

Pois, já não vê mais a vida com os mesmos olhos.

Aprendeu a dar valor as coisas simples

E o mais importante, aprendeu o seu valor!

Sempre há esperança! Nem tudo está perdido.

Ana Paula Ramos Medeiros
Enviado por Ana Paula Ramos Medeiros em 24/07/2020
Reeditado em 20/08/2023
Código do texto: T7015068
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