X, Y, Z

Diante do enfrentamento diário, tenho percebido que o problema educacional não está em X, Y ou Z; ultrapassa gerações.

Não sei se devido ao medo de arriscar-se, de investir em um futuro que modificaria todo quadro político brasileiro, é o que aflige a sociedade.

É muito difícil, conscientizar o aluno de que ele é o futuro; pois muitas vezes, olham para nós e não conseguem perceber avanços que sejam tão aparentes...

Estão diante de líderes que passam faixas para amigos, familiares; parece que são os mesmos, mas não , são os herdeiros..

Herdarão o próximo trono que perdurará durante anos.

Cobram do profissional educacional , formações ; como se ele não tivesse competência para realizá-los.

Tudo isso é para se livrarem do problema. Culpabilizam os professores e/ou até pressionam e repassam toda a responsabilidade do fracasso escolar para o professor.

Este , acuado , volta para sala de aula ,pois o que vê além de seu sonho, é sua missão e a necessidade de sobrevivência: tem família, tem vida e precisa viver; logo, uma paralisação acirrada de nada adiantaria, pois passaria fome.

Cobram-lhes formações como se não tivessem competências para realizarem seus trabalhos ; e ainda são pressionados pelo descaso social.

Vejo o desânimo nos olhares de alguns, o esforço e dedicação de outros que batem no peito, para mostrarem que seus SONHOS permanecem vivos.

Fácil, não é, nem nunca foi; mas a sociedade acreditava na educação.

No entanto, nunca vi o profissional da educação,

ser valorizado como merece e sempre mereceu.

Quem quererá ser um profissional da educação, amanhã?????

Será uma profissão em extinção, ou a ideia é extinguí-los?????

Regina Andrade
Enviado por Regina Andrade em 18/07/2020
Reeditado em 18/07/2020
Código do texto: T7009468
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