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Reflexão 33
Capitalismo
As rodas dentadas do capitalismo em perfeita sincronia e com o passar dos tempos fez com que o trabalhador fosse considerado uma peça intríseca ao sistema (confundido-o com o próprio) - mais uma engrenagem, se não atende substitui por outro que dê produção; se vem a óbito, repõe o operário imediatamente, segue a vida.
Por ironia ou por acaso surgiu um fato novo que abalou a economia e trouxe à baila a necessidade fundamental de se ter o consumo para que as empresas não fechem as portas e para que as pessoas não morram de fome. O defeito intermitente - o vírus, foi o suficiente para o capitalismo entender que o trabalhador não é uma simples peça do sistema, um número a mais na linha de produção, é um ser humano que precisa se alimentar, não adoecer e produzir para consumir. No entanto, o sistema precisa voltar a ser síncrono. É o capitalismo.
Por ironia ou por acaso surgiu um fato novo que abalou a economia e trouxe à baila a necessidade fundamental de se ter o consumo para que as empresas não fechem as portas e para que as pessoas não morram de fome. O defeito intermitente - o vírus, foi o suficiente para o capitalismo entender que o trabalhador não é uma simples peça do sistema, um número a mais na linha de produção, é um ser humano que precisa se alimentar, não adoecer e produzir para consumir. No entanto, o sistema precisa voltar a ser síncrono. É o capitalismo.
Mas, no centro do capitalismo está o homem que desconhece a sua força dentro do sistema. No dia em que este trabalhador acordar como o fez no passado teremos novas relações trabalhistas e de produção. O capitalismo sempre existirá pelo simples fato de que ao longo da história veste-se de novas roupagens.
Alvaniza Macedo
18/06/2020