O JEJUM É PARA TODOS?
Então Jesus, tomando a palavra, tornou a falar-lhes em parábolas, dizendo: O reino dos céus é semelhante a certo rei que celebrou as bodas de seu filho; E enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas, e estes não quiseram vir. Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas. Eles, porém, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, outro para o seu negócio; e os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram. E o rei, tendo notícia disto, encolerizou-se e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade. Então disse aos servos: As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos. Ide, pois, às saídas dos caminhos, e convidai para as bodas a todos os que encontrardes. E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial foi repleta de convidados. E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste de núpcias. E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu. Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes. Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos. (Mateus 22:1-14)
A parábola acima, embora não se refira diretamente ao jejum, a meu ver, representa um dos melhores textos bíblicos para esclarecer o “espírito” ou o porquê, ou qual o jejum que agrada a Deus, haja vista que o texto separado se refere diretamente à justiça de Deus e, de igual modo, ao jejum que Deus quer, também se refere à justiça tanto no plano horizontal (entre os homens) quanto no plano vertical.
Muitos são os conceitos de justiça, o qual varia em relação ao ramo do estudo em que se aplica, qual seja, na filosofia, direito, ética, moral e religião, variando de acordo com o contexto social e sua perspectiva interpretativa, sendo alvo de controvérsias entre pensadores e estudiosos.
Entretanto, para nosso propósito, poderia definir em apertada síntese, justiça como atributo de alguém (justo) que detenha a prerrogativa de sustentar e executar (fazer valer) os seus direitos perante os outros - aqui se enquadrando as outras pessoas, sociedades, deuses, religiões, etc.
Nesse contexto, e a fim de estreitar ainda mais nossa reflexão, passo a investigar a situação humana que a bíblia indica como caída, pecadora e completamente destituída da vontade de Deus. (Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus – Romanos 3:23).
Temos um primeiro vislumbre da justiça divina e da incapacidade humana em produzir justiça própria no relato imediatamente posterior ao pecado inaugural, conforme Gênesis 3:7 e 21:
Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais. (Gênesis 3:7).
E fez o Senhor Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os vestiu. (Gênesis 3:21 ).
Vemos aqui o significativo esforço humano de encobrir seus erros pelas máscaras da hipocrisia e da justiça própria, ao passo que Deus, desde o princípio, estabeleceu a vestimenta correta (túnicas de pele) com a qual seria coberta a nudez humana.
A sentença divina quanto ao pecado, estabelecendo o estado de danação total do gênero humano sentenciou a pena de morte como resultado do pecado: no suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás (Gn 3:19).
Assim, o gênero humano deixado ao seu próprio alvitre corrompeu-se e encheu-se de violência:
A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência. E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra. (Gênesis 6:11,12).
Todavia, a condenação do gênero humano se estabelece na capacidade de cada indivíduo de pecar, mais ainda na inclinação quase irresistível ao pecado, de tal forma que o padrão de santidade estabelecido por Deus seja inadvertidamente quebrado pela humanidade e por cada ser humano.
Porém, para que exista transgressão é necessário que exista uma norma, prévia, certa e conhecida (escrita), o que no direito se chama princípio da legalidade.
Assim, coube a Moisés, no curso da odisseia judaica trazer os mandamentos bíblicos, em número de dez, que se apresentou primeiramente como um código de leis morais destinadas aos Israelitas e posteriormente acolhidos como norma do padrão divino a todo ser humano que busque cumprir esse padrão de justiça.
O Judaísmo não acredita em proselitismo com não judeus ou encorajar outros a se tornarem judeus. Todo e cada ser humano (na verdade, toda criatura) tem uma parte no grande coro da vida. No entanto, o Judaísmo tem uma mensagem para todas as pessoas: levar uma vida moral, justa e Divina.
(Êxodo Capítulo 20)
Então falou Deus todas estas palavras, dizendo:
Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.
1. Não terás outros deuses diante de mim. 2. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos. 3. Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão. 4. Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou. 5. Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá. 6. Não matarás. 7. Não adulterarás. 8. Não furtarás. 9. Não dirás falso testemunho contra o teu próximo. 10. Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.
Tal arcabouço de normas, em que pesem simples e objetivas em sua exteriorização, apresenta-se extremamente complexa quando do seu cumprimento ao ponto dos rabinos e mestres da Lei, mercê de lhes estabelecerem a dimensão e o alcance, ampliarem ao extremo as normas regulamentares já disciplinadas nos livros de Levítico e Êxodos e de todo o Pentateuco.
Rabinos eram os mestres (rabi é o termo hebraico para mestre ou professor) , cumprindo-lhes a honrosa e árdua função de ensinar as lei de Deus ao povo, respondendo-lhes os questionamentos, proscrevendo-lhes as condutas individuais e sendo exemplo de fé e dedicação.
Assim, os judeus, em face da clara outorga legal de Deus, passaram a “coser folhas de figueira” no afã inalcançável de regulamentar e de cumprir, com o maior rigor possível o padrão de justiça estabelecido por Deus.
Todavia, considerando que um Deus completamente santo e perfeito não poderia receber como remição pelo pecado, algo menos que a perfeição, por maior que fosse o esforço humano, restaria ainda um abismo imenso que jamais poderia ser colmatado.
Diante desse quadro, dantesco e desesperador, a práxis humana, em vez de produzir justiça, produziu efeitos colaterais indesejáveis, como a hipocrisia e a falsidade, tão combatidas por Jesus e personificadas nas figuras religiosas e politicas dos fariseus e saduceus.
O que ocorre aqui é que não bastaria que os atos praticados (conduta) fossem plenamente executados no termos estabelecidos por Deus, mas que o “praticante” da conduta de adoração também se apresenta-se justo em seus relacionamentos e assim pergunta-se: como o homem trata seus irmãos que são iguais a ele? Como o homem trata seus pais, filhos, esposa? Como o homem trata até mesmo os seus inimigos?
A justiça de Deus precisa se vertical e horizontal, mas Jesus vai além e investiga uma nova dimensão que aprofunda e completa o padrão de Deus: qual a conduta subjetiva do homem? Quando o homem pratica o bem, quais os reais sentimentos do seu coração? Como exemplificado na parábola do fariseu e do publicano (Lucas 18: 10-14).
Durante o seu ministério inúmeras vezes Jesus deparou-se com esses grumos da lei, como no encontro dele com um homem justo (referido como o mancebo rico em Marcos 10) que queria herdar a vida eterna.
Em sua primeira resposta Jesus reafirma o padrão escrito da Lei, tu sabes os mandamentos: Não adulterarás; não furtarás, não dirás falso testemunho (...). Porém, o homem respondeu: Mestre, tudo isso guardei desde a minha mocidade.
Nesse ponto Jesus apresenta o caráter mais profundo e pleno da justiça divina e responde ao homem: falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, toma a cruz, e segue-me.
Perceba que Jesus, não nega a conduta perfeita do rapaz, também não anula os mandamentos escritos da lei, mas ensina o jovem a soltar as amarras do coração, - porque onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração (Mateus 6:20).
Algo interessante ainda nesse texto e que pode passar despercebido, é que Jesus diz ao jovem: “toma a cruz”. Que cruz? Jesus ainda não tinha sido crucificado, a cruz ainda não era um símbolo que tivesse algum significado ao jovem que provavelmente era um judeu praticante. Mas Jesus fala de coisas mediatas, imediatas e eternas!
Jesus apresenta ao rapaz o único caminho para a perfeição, única maneira indefectível de satisfazer o padrão da justiça divina objetiva e subjetivamente.
Finalmente Jesus afirma: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. (João 14:6).
A revelação de Jesus àquele jovem, e a todos nós, é que Ele (Jesus) é a consumação plena da Justiça de Deus e o caminho da Cruz, de renúncia, de entrega, de obediência e de amor, representa o pleno padrão da justiça divina em todos os aspectos transcendentais e ao mesmo tempo imanentes à natureza humana.
Desse modo, qualquer outro caminho de satisfação da justiça divina seria incompleto, seja pela falta de qualidade do procedimento (conduta), seja pela falta de caráter da pessoa (homem caído), seja por falta de capacidade postulatória (sacerdócio).
Nesse ponto, conseguimos perceber na parábola em epígrafe (parábola das bodas – Mateus 22:1-14), que alguém havia comparecido ao casamento com vestes inapropriadas à celebração das núpcias.
Alguém estava tentando comparecer perante Deus coberto de folhas de figueira, com a sua justiça própria, por seus méritos, pelas suas próprias obras, ou seja, rejeitando as vestes nupciais fornecidas pelo próprio rei.
Mais explicito ainda se torna o texto ao percebermos que os escolhidos para as bodas, não o foram por seus méritos ou posição social, mas “foram chamados a todos pelos caminhos”, logo, não houve preocupação com as roupas que se vestiam, se estavam finamente trajados ou andrajosos em roupas sujas ou mesmo nus.
É intuitivo perceber que Deus sempre providenciou as “vestes” apropriadas ao homem: primeiro as túnicas de pele para cobrir Adão e Eva, posteriormente, a Cruz de Cristo para o perdão de pecados.
Assim, o conteúdo das leis divinas já explicitadas no Velho Testamento, em Cristo (Novo Testamento), ganham também o alcance e se revestem da forma pelo qual devem ser praticadas, por isso a afirmação de Jesus acima ganha maior relevância, eu sou o caminho, a verdade e a vida!
De modo que já não existem outras formas do homem achegar-se a Deus, senão pela justiça oferecida e consumada pelo próprio Deus, Jesus Cristo o Filho de Deus Homem.
Nesse ponto sustento, que o jejum, a oração, a caridade e as boas obras somente possuem algum valor perante Deus, se forem praticas por quem esteja vestido por “vestes nupciais adequadas”, do contrário serão apenas folhas de figueira.
O jejum é uma prática judaica, não obrigatória, de sacrifício, salvo no dia chamado e Yom Kipur, ou dia do perdão, estabelecido por Deus a partir do pecado do Bezerro de Ouro, pois em Yom Kipur Moises recebeu as Tábuas com os Dez Mandamentos pela segunda vez, acompanhadas pelo perdão divino.
Segundo a tradição judaica no dia do Yom Kipur os homens são comparados aos anjos. Da mesma forma que um anjo é desprovido de corpo físico, e não necessita alimentarem-se, igualmente, os homens abstêm-se de comer e beber. Pelas mesmas razões, nesse dia, não é permitido lavar-se, usar cosméticos, sapatos de couro ou manter relações maritais; afastar-se de assuntos terrestres ajuda a pessoa a dedicar-se a objetivos mais elevados.
O jejum, portanto, representava uma prática de “aflição da alma”, de “aperfeiçoamento espiritual”, de “perdão” e de “comunhão com Deus”.
Os evangelhos expressamente atestam que Jesus praticava o jejum, mais ainda, que Espírito Santo o conduziu para um período de quarenta dias, a local inóspito (deserto) onde ficou sem comer coisa alguma; e tendo fome, essa necessidade tão humana foi usada pelo Diabo para tentá-lo. (Lucas 4:1-13).
O que se infere deste texto, no entanto, é que tanto o jejum, quanto os tormentos da tentação e de igual forma, os sofrimentos de Jesus, não foram buscados por ele, mas representam uma negação de si mesmo e uma submissão total à vontade do Pai e ao ministério proposto e conduzido pelo Espírito Santo.
De fato a resposta de Jesus ao Diabo afirma a soberania de Deus, como dínamo absoluto da vida humana: “E Jesus lhe respondeu, dizendo: Escrito está que nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra de Deus”.
Entretanto, Jesus durante o seu ministério, que representava a consumação de uma nova aliança, não aboliu a prática do jejum, porém, explicou-o melhor em seu conteúdo e ressaltou o caráter de tristeza ou de angústia da noiva à espera do noivo até que este retorne em segurança ao lar. Vejamos Lucas 5:33-35.
Disseram-lhe, então, eles: Por que jejuam os discípulos de João muitas vezes, e fazem orações, como também os dos fariseus, mas os teus comem e bebem?
E ele lhes disse: Podeis vós fazer jejuar os filhos das bodas, enquanto o esposo está com eles?
Dias virão, porém, em que o esposo lhes será tirado, e então, naqueles dias, jejuarão.
Nos versículos seguintes Jesus, por meio de parábolas, passa a admoestar os seus ouvintes de que é necessário deixar as velhas práticas e os velhos costumes para receber o novo e ressalta no versículo 39 de que essa transição não é fácil, pois o ser humano naturalmente possui apego ao que é velho e relutamos para receber tudo o que vem quebrando paradigmas. ‘E ninguém tendo bebido o velho quer logo o novo, porque diz: Melhor é o velho”.
Entretanto, os profetas do velho testamento já corrigiram o povo de qual tipo de jejum poderia agradar a Deus. De fato, é particularmente esclarecedor o texto de Isaías 58, o qual claramente mostra que o caráter divino sempre foi o mesmo e reflete a sua justiça que observa a conduta e a prática de vida humana, para aceitar ou rejeitar as suas obras.
O povo pergunta a Deus:
“Que adianta jejuar, se tu nem notas?
Por que passar fome, se não te importas com isso?”
O SENHOR responde:
“A verdade é que nos dias de jejum vocês cuidam dos seus negócios
e exploram os seus empregados.
4 Vocês passam os dias de jejum discutindo e brigando
e chegam até a bater uns nos outros.
Será que vocês pensam que, quando jejuam assim,
eu vou ouvir as suas orações?
5 O que é que eu quero que vocês façam nos dias de jejum?
Será que desejo que passem fome,
que se curvem como um bambu,
que vistam roupa feita de pano grosseiro
e se deitem em cima de cinzas?
É isso o que vocês chamam de jejum?
Acham que um dia de jejum assim me agrada?
6 “Não! Não é esse o jejum que eu quero.
Eu quero que soltem aqueles que foram presos injustamente,
que tirem de cima deles o peso que os faz sofrer,
que ponham em liberdade os que estão sendo oprimidos,
que acabem com todo tipo de escravidão.
7 O jejum que me agrada é que vocês repartam a sua comida com os famintos,
que recebam em casa os pobres que estão desabrigados,
que deem roupas aos que não têm
e que nunca deixem de socorrer os seus parentes.
8 “Então a luz da minha salvação brilhará como o sol,
e logo vocês todos ficarão curados.
O seu Salvador os guiará,
e a presença do SENHOR Deus os protegerá por todos os lados.
9 Quando vocês gritarem pedindo socorro, eu os atenderei;
pedirão a minha ajuda, e eu direi: ‘Estou aqui!’
“Se acabarem com todo tipo de exploração,
com todas as ameaças e xingamentos;
10 se derem de comer aos famintos
e socorrerem os necessitados,
a luz da minha salvação brilhará,
e a escuridão em que vocês vivem ficará igual à luz do meio-dia.
Desse modo, o jejum se apresenta como negação de si mesmo e uma vida de total dependência de Deus. Válido! Para quem “nasceu de novo”, pertinente para afirmar o desassossego da noiva que espera pelo seu amado e que, nessa circunstância, já não sente fome e não se satisfaz com o pão físico, mas se alimenta com a esperança de reencontrar o noivo e entrar nas bodas, vestida com o vestido nupcial sem mancha e sem mácula porque foi limpo e alvejado no sangue de Cristo.
O alimento que sustenta a noiva durante seu tempo de aflição é a Palavra do noivo (Apocalipse 22:20): Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém.
Maranata! Ora vem, Senhor Jesus.
Referências bibliográficas:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Justi%C3%A7a
Rabinos eram os mestres (rabi é o termo hebraico para mestre ou professor), “e um rabino é um judeu instruído que orienta os outros judeus em seu estudo de Torá, observância das mitsvot, e serviço a D'us. O rabino interpreta as tradições e princípios do Judaísmo como as recebeu daqueles que vieram antes dele”. (https://pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/4082664/jewish/14-Fatos-sobre-Judeus-e-Judasmo-que-Todos-Deveriam-Saber.htm).
https://pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/1622643/jewish/Jejuns.htm