Escola da vida
Este mundão tem muito a nos ensinar. Sim, claro. O considero ótimas escolas da vida, universidades eficazes a nos instruir. E bem.
A nos revelar sabedoria. Aprendermos com a realidade, o dia a dia, as dificuldades, contrariedades, dissabores. E estes são muitos, estão sempre à nossa frente.
Tudo sem professor, sem doutor, sem sala de aula. Com duração infinita, sem prazo.
Não recebemos diplomas, não fazemos avaliações, nem TCCs, teses, prova de títulos, nada disso.
Precisamos aprender – e apreender. Para escaparmos com vida, são e salvos.
Ganhamos experiência nas adversidades. Nas necessidades, na fome, nas sordidezes, mesquinharias, prepotências, humilhações, ganâncias, nas injustiças.
Grandes mestres são as portas fechadas. As traições, as espertezas, indiferenças, hipocrisias, trapaças.
Aprendemos mais, muito mais, quando doamos amor, amizade, compreensão, perseverança, solidariedade, justiça, paz.
Quando amamos o próximo, perdoamos o inimigo.
Sempre atentos estejamos, porém, para não desfalecer, sucumbir. A realidade nos ensina mais que escolas e universidades convencionais.
O academicismo (conhecimentos teóricos) é importante, sim, mas somente quando eles se entrelaçam, se unem com a escola da vida, o dia a dia, com a experiência popular.
Se juntam para reduzir as injustiças, as mazelas, a miséria material, moral, cultural e espiritual.