Sou feliz
Dia desses, na TV, uma pessoa fez a pergunta: Você é feliz? Fiquei com isso (a pergunta) na cabeça.
O que responder? Bem, digo sim, sou feliz, apesar dos pesares. Tenho limitações, e muitas. Todos temos.
Percebo as coisas assim: As preocupações nos impõem limites – nos privando em boa parte da alegria, da felicidade.
Ficamos reféns da matéria. Quanto mais nos preocupamos, mais nos afastamos da felicidade – penso eu.
Cristo nos alerta, dizendo, “não andeis preocupados com o que comereis, nem com que vestireis. Não vos preocupeis com o dia de amanhã. O amanhã trará seus cuidados”. Ainda: “A vida é mais que o alimento e o corpo mais que as vestes”.
Imagino, partindo dessas colocações, que felicidade é desapegar-se mais da matéria, dos bens materiais, do mundo. Seja rico, seja pobre.
Salutar, essencial, é fazer o próximo feliz, o tratando bem. Tratando-o com dignidade, respeito. Quando ajo nesse sentido, sinto sensação agradável na alma.
A cidadania – respeito aos direitos de cada um – também faz parte da felicidade. Ter um trabalho, uma profissão, moradia, acesso ao conhecimento. E lazer, espiritualidade.
Sejamos benevolentes com os irmãos. Tratemos bem a todos.
Sinto-me satisfeito com a vida que tenho. Não sou rico – nem tenho pretensões de sê-lo. Não associo dinheiro à felicidade.
Os dois podem manter relacionamento amistoso, positivo? Sim, podem.
O dinheiro nos abre muitas portas. Com ele faz-se caridades. Tudo, porém, sem vaidades. Nada de querer “aparecer”.
Dia após dia esforcemo-nos para ser menos imperfeitos. Cresçamos, com humildade.