MENSAGEM – Recomendações que podem ser úteis – 14.01.2020 (PRL)
 
Já tenho quase dez anos de Recanto das Letras, e essas dicas são pra você, caro amigo (a), que acaba de se inscrever.

No começo, como é normal, somos desconhecidos e, portanto, pouco visitados, mas com a continuação os horizontes vão se abrindo e você vai se tornando familiarizado com colegas e amigos que também participam do site.

Sempre que alguém lhe fizer um comentário, embora muitos apenas leiam nossos trabalhos sem opinar, visite a página do colega, leia seu texto (poesia, crônica, artigo, cordel, comunicações, homenagens, etc.) e retorne com o seu comentário a respeito do tema suscitado. Caso não seja do seu agrado, mesmo assim retorne, por educação, sem se alongar muito. O fato de ter sido visitado não o obriga a “pagar” com o retorno, mas é questão de política de boa vizinhança.

Receba as críticas, se houver, com bom humor, todavia evite discutir, notadamente assuntos da política, esportes e religião, pois são fascinantes e não se chegará a lugar algum, a não ser inimizades.

Tenha paciência; não se julgue o melhor, o “bamba”, porque sempre tem alguém melhor do que nós em todas as atividades humanas. Conte até dez, de vez em quando, antes de dar uma resposta que considere um pouco forte; talvez seja melhor não a enviar.

Já fui muito apegado a querer ser o tal, o dono da verdade, da razão, mas vi e senti que na vida temos de ser capazes de suportar algum dissabor, que é sempre passageiro, e hoje não discordo de ninguém.

Não queira ultrapassar a ninguém em termos de leituras/comentários, pois isso não leva a coisa alguma. Se fosse vantagem, o próprio autor abriria sua página milhares de vezes por dia, coisa que não teria sentido. Não pense que escrevendo e publicando todos os dias isso irá elevar substancialmente as suas visitas/comentários, eis que o que mais vale é a qualidade dos textos produzidos.

Caso não suporte, de jeito nenhum, algum relacionamento que não lhe serve, não agrada, não constrói poderá apelar para o “bloqueio” de pessoas indesejáveis, se assim as considerar, pois é um direito seu. O ideal, todavia, é não o fazer, a fim de evitar desavenças.

Por vezes a pessoa quer lhe visitar, mas está com um problema pessoal ou em membros da família, ou mesmo com defeito no “PC” ou problemas na INTERNET, daí o recomendável é não cobrar, porquanto fica parecendo que existe compromisso de fazê-lo. Por incrível que possa parecer, há colegas que são tímidos e não se arriscam em dar suas opiniões em nossos trabalhos.

Nunca deixe de citar as fontes que nortearam a sua escrita, isso quando recorrer a trabalhos de terceiros ou mesmo fotografias, anexos, etc. Há ocasiões em que o melhor é pedir autorização aos autores.

Não é de boa prática o ato de corrigir trabalho de ninguém, pois o autor é livre em sua manifestação. Sendo um amigo (a), o que seria admissível, em havendo confiança mútua, comunicar-se por fora (e-mail, contato, etc.) que, com certeza poderá ser uma boa ação.

Evite copiar+colar seus comentários. Também evite a tal da pirraça, ou seja, só visito fulano se ele me visitar primeiro. Então, deixe de ser cara de pau, vá nos comentários e mande brasa!

Caso seu amigo/leitor não tenha textos novos, o que sempre ocorre, percorra sua página, pois certamente haverá dezenas, centenas e milhares de textos por ele publicados. 

Para os que já são mais antigos no site seria um bom incentivo visitar/comentar, de vez em quando, os que iniciam esperançosos a divulgação de seus trabalhos. Certo que muitos novatos, em alguns casos, sequer dão notícias e/ou começam a partilhar com os colegas que os prestigiaram, mas isso não deve ser obstáculo algum daí pra frente.

Lembrem-se de que muitos aqui entram com pseudônimo e/ou com várias assinaturas, e comentam ora com uma, ora com outra e, quase sempre, com um elenco fabuloso de palavras elogiosas e quase repetitivas, enchendo de brio os destinatários, todavia sem base sólida em que nos possamos firmar.

Um caso que me contaram ontem. Um poeta de muito boa cepa, que gosta muito de sonetos (são apenas 14 linhas/versos), tem um amigo escritor que publica textos com 40/50/60 estrofes, coisas fabulosas. Até aí tudo bem, mas este só comenta sobre os 14 versos (4 estrofes) quando recebe a leitura e os comentários de seus textos, mais ou menos um por mês. E todo cheio de direitos.

Outra coisa: Quando receber alguma interação de um colega, não sendo em ofensa, publique-a e comunique ao remetente. Caso não goste, melhor não ficar calado e dizer francamente que não vai publicar, eis que dá muito trabalho realmente. Claro que ele irá entender. Acaso fique magoado, paciência, você foi sincero.


Um exemplo que ocoreu comigo: Vinha insistindo com um cidadão para ser meu amigo. Comentei alguns textos dele, todavia, muito duro e sem coração, acaba de receber um comentário meu, que foi esse:Boa tarde nobre poeta...e é com esse espírito que compuseste esse belo Soneto que venho praticamente implorando a sua amizade, a fim de partilhar nossos trabalhos, embora seja eu um amador, ainda. Sou um pouco mais idoso...parabéns pelo recado lindo e firme da sua poesia...meu abraço cordial...ansilgus. 30/01/2020 13:29. A sua resposta foi apenas: Parabéns nobre poeta por mas esta obra de arte..Grato pela visita e felicidades. Simplesmente apaguei e ponto final.

 
Aos poucos, acaso me lembre, irei atualizando esse modesto trabalho.

Grande abraço do
Ansilgus
Texto em revisão.
Foto: GOOGLE
ansilgus
Enviado por ansilgus em 14/01/2020
Reeditado em 02/02/2020
Código do texto: T6841715
Classificação de conteúdo: seguro
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