Alento

Quem é essa,

cuja alcunha tão pequena, guarda em si o infinito,

e cuja luz do olhar querido é fonte de amor que não seca?

Perante a ela ergueu-se a escada até o paraíso e através de sua voz falam os anjos;

Ela conhece mais de nós, do que nós mesmos.

Sua lealdade é maior conosco, do que nossa própria lealdade.

É dona de uma fonte de sol, que se esconde sob o manto de um amor incondicional,

No altar desse amor, entrega suas vontades para doar-se sem medida.

Ah! Esse amor tão singelo, bálsamo de toda existência!

Quando cumprires tua jornada, decerto hás de regressar como um anjo.

Se teu corpo envelhece, que importa?

As marcas do tempo podem eclipsar teu rosto, mas tua alma sempre será fresca.

Ah! Esse amor tão genuíno!

Por mais velho que eu esteja, serei sempre pequenino.

O universo, sabendo da nossa fragilidade quis compensar-nos,

Seria preciso graça, renúncia, iluminação e talento;

A sabedoria divina lançou sua voz ao longe e

dela ecoou o nome:

MÃE! Templo de abrigo e alento.

Gi Luz
Enviado por Gi Luz em 08/01/2020
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