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Perda Eterna
Não há dor mais doída que a dor da perda
Um enorme vazio se faz presente aos que ficam,
E a sensação de impotência invade os corações sofridos.
A jornada inicia-se no aconchego do útero materno,
Onde a vida está protegida do mundo, mas é preciso nascer
E trazer alegria e luz para os que nos desejam. Neste momento,
Damos adeus à proteção e abraçamos o mundo para
Percorrer a jornada da vida. Então, Vive-se!
Infância, adolescência, amores, filhos...
Cada um com a sua jornada e Deus à frente de tudo.
Com a maturidade aprendemos que a vida é uma passagem,
É um estado do ser, é feita de momentos – de perdas e ganhos.
Perde-se o aconchego ultra interino, ganha-se a infância,
perde-se a infância, ganha-se a adolescência e assim caminhamos
até nos depararmos com a maior de todas as perdas, a dos entes que amamos e com ela surgem os questionamentos – qual a razão?
A razão é que a jornada foi cumprida e é preciso nascer,
renascer para uma nova vida, mesmo que cause dor, é preciso
seguir, nova jornada, não nos braços do mundo, mas,
nos braços do Senhor.
Em, 03 de agosto de 2017
Alvaniza Macedo
03/01/2020