O AMANHÃ
Tão cruel quanto o carrasco é o tempo!
Tem nas mãos chicote, corda, foice, guilhotina.
A um sinal desfere o ataque final!
Açoita, enforca, corta, separa em partes corpo e cabeça.
Cruelmente o tempo desfigura o formoso e vil.
E gargalha em ecos do ser frágil chamado "homem".
Quão tolos e arrogantes se comportam tais imbecis!
Hoje são e amanha são nada!
Tira do ego a vanglória que a todos enoja!
Vomita de ti a maldade e afronta!
Senta e espera que breve é sua hora!
Observação: Note que o termo "homem" que aparece no texto entre aspas, refere-se ao termo genérico.