Se me conhecesses
Deixei de levar-me
Não quero ninguém ao meu lado que não saiba o significado da dor
de uma lambada na cara de umas mentirinhas com importância
do sabor dos beijos de uma mão apertada do momento.
Não gasto mais palavras nem tempos com hipócrisías, com medos
sem nexo com falta de calor muito menos o tal sexo tão falado e
praticado e sem amor.
Não falo mais contigo, tu que nunca soubés-te da cor de uma flor
do cheiro que fica quando a saudade arrebenta em lágrimas da
pacividade do dormir ao relento nos braços desse alguém.
Não e não nunca mais dar meu tempo seja a quem for por troca de
tanta anciedade depois de um agora que nunca foi
de um passado que quer voltar e um futuro amordaçado.
Sim, já passou essa idade e na próxima vez que quizer a tua
amizade nem a lua ou o sol terão a responsabilidade de que eu a
mantenha. Sabes porquê? Amizade se chama outra coisa, com-
pletamente contrária de tudo aquilo que já disse acima.
Tomar café?
Não meu amor!