A morte da consciência.

Primeiro o torpor avançar lentamente por toda parte, alguns palavrões se ouve, depois a violência verbal já não é o suficiente. Vejo os punhos serrados, em seguida gosto de sangue na minha boca... Ele teve seus motivos, mas nada justificativa, tantos sonhos roubados, confiança perdida, a pureza arrancada, meus braços feitos de papel não impedem a agressão.

Mas agora estou armada, tenho caneta, lapiseira e um belo teclado alfanumérico. Me cortaram as asas e me lançaram do penhasco, em queda livre acreditei que morreria. Até que descobri como voar, minha imaginação me permitira criar asas e muitas outras coisas para sobreviver ao chegar no fundo. Nos meus braços papéis espaçosos comecei a escrever...

Escrevi para mim uma nova história, mais bonita e mais forte, com mais chances de ser feliz. Já para ele descrevi a inevitável morte de sua consciência.

Com esse texto quero alertar mulheres que sofrem maus tratos e se calam, quando eu era criança via meu pai agredir minha mãe de várias formas diferentes. E cresci decidida a não sofre com isso, eu não permitiria que um homem me violentasse... Com sorte encontrei um homem bom (homens bons existem) e não sofro como minha mãe sofreu, mas sei que muitas mulheres passam por situações assim. E digo ao primeiro sinal de violência, seja verbal, psicológica ou física, se afaste, não permita que te tratem mal. Escreva sua própria história, seja dona de seu destino e acredite você merece ser feliz!

Alessandra Fersan
Enviado por Alessandra Fersan em 20/07/2019
Código do texto: T6700089
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