Questão de sobrevivência

Questão de sobrevivência

07/06/2019

“Não adianta”, essas duas palavrinhas mágicas nos libertam de todo o peso de situações que costumam nos atormentar.

Nos lembra que, por mais que tentamos mudar ou achar um novo caminho para aquele período em que vivemos, nada vai mudar o resultado pois já se foi a oportunidade.

Ficar remoendo o que poderia ter sido feito, falado é o mesmo que tentar querer ter o poder de voltar ao passado, ou seja, é inútil.

A primeira coisa pra nossa saúde mental e emocional é simplesmente aceitar o que se foi, por mais doloroso que tenha sido, e assim perdoar o que se passou. E isso não é uma questão de esquecer ou perdoar quem nos magoou ou feriu, mas sim limpar nosso coração e mente. É uma questão de sobrevivência.

Não tem como seguir adiante agarrado na pedra do passado, isso cansa nos deixa infelizes e, conseqüentemente, nos impede de seguirmos em frente. Além de também contaminar a vida das pessoas que nos cercam.

Não é fácil, é um exercício. Toda vez que uma situação vier à memória e trouxer o sentimento de sofrimento, apenas respire e repita: “Não adianta” e solte. Deixa ir.

Nada vai mudar o passado, nada vai trazer o momento de volta, então, deixa lá trás tudo aquilo que passou.

Se erramos, talvez possamos consertar, dependendo da situação. Se alguém errou, é necessário que a pessoa enxergue primeiro, caso contrário, estaremos tomando sempre um veneno que mata apenas a nos mesmos e aos poucos.

Não somos responsáveis pelo modo que pensam ou agem, só temos esse poder conosco. Podemos mudar, podemos nos curar e nada que outra pessoa fizer vai adiantar se não estivermos pré-dispostos a isso.

Não adianta pedirem perdão, não adianta jurarem que vão mudar se em nós não houver uma mudança de pensamento e sentimento.

Ninguém é responsável pelo estrago que se é feito em nós, nem mesmo aquele que é o motivo do sentimento.

Somos responsáveis pelo modo que sentimos e agimos em relação ao o que nos fazem.

Mais uma vez digo: não é fácil, nem um pouco. Choramos muito, nos deprimimos muito até entrar em nosso coração e mente. Mas é libertador demais quando entendemos que temos que cuidar de nosso sentimento e impedir que qualquer coisa exterior o invada, é essencial para uma saúde emocional e mental.

Somos nosso libertador e carcereiro. Tudo está dentro de nós. Dominar-nos é a parte mais difícil.

Jo Leitte
Enviado por Jo Leitte em 09/06/2019
Reeditado em 28/09/2019
Código do texto: T6668790
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.