A MENTE HUMANA E O SER HUMANO
(Sócrates Di Lima)
Em que pese as convicções dos estudiosos sobre a mente humana, não se vislumbra ao longo da história da humanidade e das grandes decisões que refletiram mundialmente, um conceito positivo e absoluto sobre o alcance das decisões mentais.
Há que se ter por convicção, que a mente humana é uma caixa de surpresas, um labirinto onde os caminhos estão sempre em bifurcações que leva cada um ás escolhas certas ou erradas da sua conduta, onde o volume de informações contraditórias prevalecem sobre a razão e a emoção e faz com que essa mente não tenha uma conecção absoluta sobre as convenções dos filósofos e sábios sobre os direitos e deveres que a vida impõe. Sendo assim, as decisões são conflitantes e jamais absolutas, as vezes objetivas e na maioria subjetivas da conduta humana, razão pela qual, a mente não é dominável por uma absoluta.
Na maioria das vezes, a emoção prevalece sobre a razão, não importando as consequências dos resultados muitas das vezes, negativos, mas, que não se pode culpar quem a produziu se os seus objetivos, mesmos ilícitos, sobrepuseram sobre a razão mutável.
Assim, ao ser humano, foge o domínio das suas razões, não se tenho como correta a afirmação de que a mente humana sabe exatamente o que pode e o que não pode fazer, porque as vezes o licito se torna ilícito e o ilícito se faz licito pelas suas próprias razões.
O ser humano tem o dom de produzir alegrias mas também tristezas. Tem o dom de produzir vitórias e benfeitorias humanitárias, como tragédias de natureza monstruosa que nos parece aberrações, porém, essa mente dotada de perversidade é uma mente humana como qualquer outra, entretanto, sem a medição qualitativa e quantitativa da sua capacidade de produção do bem e do mal.
O ser humano é desumano na medida que na sua vida pregressa não teve as oportunidades naturais e morais do seu crescimento como ser humano no ambiente em que cresceu, e, se os teve, não soube administra-los na sua capacidade psiquica e provoca verdadeiros holocaustos como se estivessem fazendo o correto dentro do seu labirinto mental, mas, que não tem o domínio próprio de evitar, o que o leva a um estudo primoroso e profundo sob a égide da ciência, do ser e do dever ser do mesmo ser humano que produz o bem de repercussão universal.
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