Opinião x preconceito

07/10/2018

Estou cansada nesse mundo de mimimi não poder ver pessoas expressarem suas opiniões sem serem chamadas de alguma coisa.

Nem sempre opinião significa preconceito, é claro que depende muito do contexto e modo como se expressa.

- Não gostaria que um sobrinho meu fosse gay – sim, isso não significa que o trataria diferente.

- não namoraria um homem negro – não, isso não significa que o trataria diferente.

Isso não faz de mim homofóbica ou racista, simplesmente porque:

- se meu sobrinho fosse gay eu o respeitaria, mesmo não concordando, o que importa é ele ser uma pessoa de bem e isso não tem nada a ver com sua opção sexual, religiosa ou política.

- não namoraria um negro, porque não faz meu tipo, assim como um loiro, um japonês, um baixinho, e outros tipos.

Ter opinião e ter preconceito são duas coisas completamente diferentes. Conheço gays, conheço negros, conheço brancos, homens, mulheres, crentes, espíritas, e todo o tipo...isso não importa...importante mesmo é que são seres humanos de bem e isso já é motivo mais que suficiente para serem respeitados.

Estamos num mundo que somos coagidos a aceitar tudo garganta abaixo sem o direito de dizer o que pensamos, mais uma vez digo, sempre com o respeito que todo ser humano merece .

Podemos dar nossa opinião, podemos lutar pelo que achamos certo, só não podemos esquecer que estamos todos no mesmo barco: somos pessoas querendo ser felizes e viver nossa vida.

Se cada um de nós respeitarmos uns aos outros, não vai ter a menor diferença que tipo de vida o outro vai querer levar, raça, religião, partido político ou time de futebol.

As pessoas têm que entender que ter opinião diferente não nos faz inimigos, não precisa armar uma guerra por isso, é necessário apenas respeito e cada um fazer sua parte.

Já vi de tudo nessa vida, tanta gente maravilhosa, tanta gente horrível, e nunca a cor da pele, a opção sexual, religião ou qualquer outra coisa determinou sua atitude.

Podemos dar nossa opinião, sim, mas com toda educação e respeito que o outro merece.

Temos que parar de frescura, olhar o outro por dentro, independente da sua vida, independente do que optou por viver.

Celebremos as pessoas, as boas pessoas, as pessoas decentes, o ser humano, na sua melhor versão.