ÁLBUM DA VIDA...
E, ao esfolhear o álbum da vida,
Se vê as fotos da infância, e,
Logo, se tem a lembrança
Desse tempo áureo passado,
Que na memória tudo dela jazz...
E, também, nesse mesmo álbum,
Se vê as fotos da adolescência,
Tempo de que os pais perdem
O controle dos filhos, impaciência,
Nesse áureo tempo passado...
E, logo, tem, ainda, a juventude,
Que esse mesmo álbum registra
Ali, a vida minha, sua, nossa,
Do passado que bem longe está,
E cada vez mais longe estará,
À se perder de nossas vistas...
E, sem que se esqueça do detalhe,
Tem as fotos da velhice, registradas,
Feliz àquele que atinge esse tempo,
E, o álbum, à si se fecha e não mais abre,
Porque, no após de morte, não se o folheia,
E assim tudo fica somente em arquivo...
ARQUIVO MORTO DE UMA VIDA