UM NOVO SOL DESPONTA NO HORIZONTE.
31 de dezembro de 2018: reta final do ano; em algumas horas se dará o termo, e intensidade é a palavra para descrever este ciclo que vai se encerrando. De tantos acontecimentos havidos, gostaria de destacar aqui alguns, que talvez foram os que mais repercutiram no decorrer dos 12 meses por estas bandas.
O ano logo começou e o TRF-4, órgão colegiado da Justiça Federal da “República de Curitiba”, confirmou a condenação de Luiz Inácio Lula da Silva, ampliando a pena que havia sido estabelecida em primeira instância pelo juiz Sérgio Moro. Era uma questão de tempo para o encarceramento (que não tardou). Cumpridos todos os trâmites legais, o juiz da execução da pena em 05 de abril de 2018 emitiu ordem de prisão ao ex-Presidente, que teria, então, aproximadamente 24h para se entregar voluntariamente; o que, porém, não ocorreu.
Depois de muita vitimização diante do público em seu reduto no sindicato dos metalúrgicos do ABC, enfim, no dia 07 de abril de 2018 o condenado foi encarcerado, permanecendo em uma cela na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Nunca antes na história deste país um ex-mandatário da República havia sido preso. Histórico! E quanta comemoração se deu em todos os recantos da nação! A chegada do meliante no local da prisão foi marcada, inclusive, por uma salva de fogos de artíficio. Parece que no país da impunidade as coisas não estavam mais assim tão fáceis. Até hoje seus aliados dizem que se trata de uma prisão política, não admitindo que tudo se deu na mais absoluta regularidade institucional. Lula não é um preso político; ao contrário, não passa de um político preso!
Seguindo-se o curso dos acontecimentos, deparamo-nos com uma grande greve: a dos caminhoneiros. Em um país absolutamente dependente do transporte rodoviário, a paralização dos motoristas de caminhão estagnou o Brasil! Foram aproximadamente 9 dias de reivindicação e negociações pela diminuição do preço do diesel que resultou em grandes prejuízos para as mais diversas áreas de produção da nação. A grande reflexão a ser feita nesta circunstância, pois, é a dependência exagerada que temos do transporte rodoviário e o quanto nos faz falta ter uma rede de ferrovias e até mesmo de hidrovias que possam maximizar o escoamento do que se produz, tornando-se mais eficaz e barato, inclusive, transportar mercadorias e matérias-primas.
Voltando um pouco no tempo há de se ressaltar a união das Coreias do Sul e do Norte que, depois de anos de imbróglio, parece que finalmente começaram a se reaproximar nas Olimpíadas de inverno ocorridas nas terras sulistas; tal aproximação acabou por se concretizar com a visita de Kim Jong-un, líder da Coréia do Norte, à Coréia do Sul, o que não ocorria havia 65 anos. Um bom presságio para uma relação tão conturbada que separou muitas famílias e agora parece estar sendo bem encaminhada.
O mundo continuou a se chocar de maneira positiva com o encontro que se deu posteriormente, em Cingapura, entre o mandatário da Coreia do Norte e o Presidente Donald Trump, que protagonizaram declarações de ameaça mútua, inclusive comparando o tamanho de seus botões (nucleares), sugerindo que poderiam apertá-los; entretanto, tudo acabou foi em apertos de mão e sorrisos. Nada como uma conversa olho no olho!
Chegou-se, pois, à Copa do Mundo da Rússia. Em meio a tantas polêmicas envolvendo Putin, por algumas semanas o protagonista foi o futebol. Dezenas de Seleções disputaram a tão cobiçada taça dourada que poria os seus jogadores no topo do planeta. O Brasil estava lá, favorito, liderado por Tite em busca do Hexa. Não foi desta vez, porém. Um bate cabeça entre compatriotas propiciou o primeiro gol de nossos algozes belgas e o desespero posterior impediu que pudéssemos ter algum êxito; o desespero e a teimosia do treinador, que apesar da grande capacidade, hesitou em fazer as mudanças necessárias a despeito das próprias convicções, o que acabou por nos deixar fora da disputa. O primeiro lugar ficou com a França, merecidamente, há de se dizer.
A partir de agora, o ponto culminante de toda a história: eleições. 13 candidatos disputaram a preferência do eleitorado para ocupar a Presidência da República, lugar em que o PT esteve 13 anos dos últimos 16. Jair Bolsonaro, desde o ano passado, já havia despontado como o candidato a ser desbancado, crescendo a cada sondagem. Em contrapartida, o presidiário, inexplicavelmente, seguia liderando as intenções de voto, sem, todavia, poder se candidatar. Era ficha suja e o TSE confirmou isso. O poste que puseram no lugar, porém, demorou muito a entrar na disputa; Haddad só foi oficializado em meados de setembro.
O grande acontecimento, porém, se deu em Minas Gerais. Era de tarde em Juiz de Fora e uma grande multidão esperava o presidenciável Jair Bolsonaro, reverenciando com gritos de “Mito!”. E o Mito chegou e se jogou, literalmente, nos braços do povo. Vestia uma camisa amarela com os dizeres em verde: “O Meu Partido é o Brasil”. Toda essa exposição, porém, quase lhe custou a vida. Do meio da multidão um inescrupuloso bandido desferiu um golpe de faca no abdome do então candidato, traspassando o seu intestino. A lesão foi grave. Nunca antes na história deste país um candidato a Presidente sofreu uma tentativa de assassinato nesses moldes. Nunca antes na história deste país um candidato “fez campanha” do leito de um hospital, debilitado, se recuperando de um atentado que por muito pouco lhe tirou não apenas da disputa, mas, da existência.
Até hoje não se sabe quem mandou matar Jair Bolsonaro. O que se sabe, porém, é que o assassino foi filiado durante anos, até 2014, ao PSOL de Uberaba. Aquela velha máxima: Uberaba está em todas! PSOL é braço auxiliar do PT e apesar de todo o mistério que paira em torno do ocorrido, não é preciso ser muito especializado para depreender a ligação do partido vermelho com o sangue derramado do Presidente eleito. Sim, Jair Messias Bolsonaro foi eleito pelo voto popular, democraticamente, Presidente da República Federativa do Brasil! Desde então, aliás, o nível de ameaça à sua vida subiu vertiginosamente. O homem, literalmente, deu o sangue em favor da pátria, para libertar-nos do jugo pesado do socialismo, que deixa os governantes no luxo e o povo na miséria (triste realidade dos irmãos venezuelanos).
Uma luz se acendeu no fim do túnel. Novos (e melhores) tempos se vislumbram. Pela última vez o sol se põe em 2018 e o grande astro luminoso de 2019 desponta no horizonte do novo ano para nos iluminar. Antes de encerrar este texto, porém, não posso deixar de fazer uma observação: desde que assumiu o governo, o Presidente Michel foi combatido por um movimento intitulado “Fora Temer”; Jair Bolsonaro, por sua vez, é chamado de “Ele Não”. Pois bem: amanhã Temer realmente restará de fora e ele, Jair, sim, será empossado no cargo para o qual foi eleito; sai o “Fora Temer” e entra o “Ele Não”. Aliás, “Helenão” realmente integrará o governo: General Augusto Helena será Ministro do Gabinete de Segurança Institucional.
Pois bem, é hora de deixarmos tudo para trás, despedindo-nos do velho ano com muita gratidão. É momento, também, de levantar a cabeça e encarar o novo, bem dizendo a nova oportunidade que temos para recomeçar em 1º de janeiro de 2019. E eu não tenho dúvidas de que será um grande ano: o ano das nossas vidas! MUITO OBRIGADO 2018! MUITO BEM VINDO 2019! FELIZ ANO NOVO!