Memória espiralar!
Do final de 2017 se olhava para o futuro, era a chegada de 2018.
O tão esperado 01/01/2018 fluía sossegadamente.
Hoje, no dia findo, 31/12/2018, já se foram os sonhos dos 365 dias.
No agora os olhos fitam novamente o horizonte para 2019.
O coração em razão e emoção se mantém semelhante.
O dia que era um futuro tornou-se em um hoje e em um ontem.
O dia é agora o sentimento de um ontem; do suor transpirado de hoje; da certeza de um futuro hoje-ontem.
O hoje é o futuro em passagem ao ontem.
É uma passagem ao melhor que se faria no emprego, no estudo, no passeio, no clube, na praia, no amor.
Ah, no amor o ontem é o que se faz no hoje e para o futuro.
A chegada do Ano Novo singulariza a memória espiralar.
A chegada é, na verdade, a partida. É a partida que indica a iniciativa na vida profissional, acadêmica, familiar, amorosa e espiritual.
O que dizer do futuro, 01/01/2019, quando se tornar em um hoje e um ontem?
O que diremos dele, na política, na economia, na vida?
De um futuro que se tornou passado estamos vivendo o último hoje.
O lugar de passagem é um balanço cujo pêndulo parece não se estabilizar.
As expectativas de conquistas se mantêm em novas possibilidades, porque aquelas se efetivaram enquanto outras não.
Foco e fé é o binômio singular para o ano que se inicia, pois esse é o futuro que, se vivido no hoje, será o dizer do ontem.
Assim é a vida: uma memória espiralar! A gente pensa que ela vem, que a vivemos, mas que logo ela estará na memória de um F5.
Feliz 2019!