Tempo...
Afinal quanto tempo tem o tempo? Um questionamento desafiador, instigante e irrespondível?
Ou apenas um mero devaneio sem nexo? Há tantas perguntas? Que se abrem num verdadeiro leque de respostas, que vão do plausível ao fantástico. Entretanto o fato é que tornamos a nós, numa verdadeira jornada solitária experienciada, onde buscamos no íntimo ser, a resposta, para o sentido do tempo. Afinal de contas! O que consiste em “passar o tempo”, quais os fenômenos sejam eles psicológicos ou físicos envolvidos. O tempo é dotado de potências eu diria. E uma dessas potências, indubitavelmente é a relatividade em que ele está intrinsecamente envolvido. Ou seja, o tempo não é o mesmo, em todo o lugar no Cosmo. Por isso é sumariamente importante pensarmos de forma ampla e com a mente aberta, pois habitamos um planeta ínfimo, que orbita uma estrela em meia vida, que não é lá das mais reluzentes e potentes, na borda de uma Galáxia do tipo espiral, na qual a batizamos de “Via Láctea”, a “via do leite” dos Gregos, e que é apenas uma Galáxia entre inúmeras, quem nem a mente humana pode conceber, apenas superficialmente estimar. E onde entra o tempo em tudo isso? Pois bem o tempo é uma dimensão do Universo, do Cosmo, palavra Grega que tem a significância de “ordem”, mas na realidade apenas descreve um turbilhão de desordem, e da qual milagrosamente emerge a ordem, a vida e as emoções terrenas em toda as suas facetas e magnitude torrencial. E o tempo enquanto dimensão deste Cosmo complexo, subjaz em nossa mente, nas transformações terrenas aparentes e na sensação de passado, presente e futuro.