Balanço de fim de ano
No escorrer dos últimos grãos de areia da ampulheta do ano, venho fazer um balanço do que ele foi. Não digo que tenha sido bom, ou que tenha sido mau, pois isso é muito relativo e pode ter sido muito bom para uns e péssimo para outros. O ano simplesmente foi.
Pode ter sido repleto de realizações para mim e cheio de perdas para meu vizinho; acontecimentos angustiantes para alguns e grandes alegrias para outros.
Nada neste mundo é absoluto e tudo está em perpétua mudança. A terra do morro pode ir parar no fundo do rio na próxima chuva. A água da nascente logo será a da foz, caso não evapore no trajeto, para formar o ciclo das águas.
Nossa vida também é um ciclo, mas, ao contrário da gota d’água, nada é predeterminado. Podemos girar no ciclo do Amor e da Esperança, ou no do ódio e da violência. Somos construtores de nosso destino.
Não vou pedir que todos os meus sonhos se realizem, porque isso só depende de mim. Como diz no Tao te king: “o que está fora é igual ao que está dentro”.
No balanço da existência não há ativos ou passivos. Estamos todos em débito de Amor ao próximo, carentes da divina Compaixão e sem grandes patrimônios espirituais. Não há lucros nem perdas que não forem plantados e cultivados.
No início de cada ano, que cada um escolha cultivar as melhores sementes, para que possa colher os frutos que deseja para o futuro.
Plantemos, pois, as luzes que iluminarão o Ano Novo da Paz, Amor, Harmonia, Saúde e Fraternidade que todos almejamos!
Feliz 2 0 1 9
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