A COR DO NANQUIM: Só um segundo...

Nova Orleans, Louisiana, 1954...

(Hoje é um dia representativo e de reflexão)

Em 1954, ano em que Ruby nasceu, o Supremo Tribunal dos EUA ordenou o fim do “separados mas iguais” na educação para crianças Africano-Americanas. Escolas no sul do país ignoraram a decisão. À Louisiana foi dado o prazo até final de setembro de 1960, para integrar as escolas de Nova Orleans. Elas começariam com os Jardins de Infancia e iriam integrar um ano escolar de cada vez. RubyBridges era apenas uma das cinco crianças negras que passaram no teste para determinar quais seriam as crianças que seriam enviados para as escolas dos “brancos”. O teste havia sido criado de uma maneira para que as crianças negras não fossem capazes de passar. A família de Ruby tomou a decisão de lutar por seus direitos e inscreveu a pequena Ruby no primeiro grau em uma escola toda branca. Ela seria a única criança negra lá.

Ruby chegou para seu primeiro dia de aula com uma escolta de quatro agentes federais e foi apulpada por uma multidão sinistra das donas de casa e adolescentes enraivecidos. Mães furiosas tiraram as suas crianças da escola, alegando que elas só voltariam quando Ruby tivesse deixado o local. Por todo esse ano letivo a escola ensinou apenas para cinco alunos. Ruby e outros quatro estudantes brancos.

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Sinopse: New Orleans, 1960: embora o governo federal garantisse o acesso dos negros às escolas de brancos, a realidade local era outra. Ruby Bridges, uma menina de 6 anos, se destaca intelectualmente e por isso uma associação procura os Bridges para que ela seja uma das primeiras crianças negras a estudar numa tradicional escola de brancos. Mesmo receosos, os pais autorizam, mas agentes federais a acompanham, pois os protestos eram diários e o preconceito estava até na escola. Sua sorte foi ter encontrado uma professora que a protegia.

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Hoje o racismo continua na certeza da impunidade: Tem cara e endereço eletrônico.

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“Não é possível entender nossa realidade sem entender as suas partes, suas particularidades negras, periféricas, indígenas, etc.”,

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||A COR DO NANQUIM: Ser um cidadão negro no Brasil é difícil. As dificuldades começam a ser maiores já na formação, com cursos e materiais caros, além do racismo. Os obstáculos e preconceito seguem no início da carreira e isso para começar com apenas alguns exemplos. O racismo hoje está escancarado e tem cara e endereço eletrônico e ao vivo e a cores. Entraves acumulados e que vão se acumulando. Pra começar, ‘estudar arte nunca foi coisa de preto’”. Sempre a cor, crença e posição social, que precisava da estabilidade desde cedo. O tal do emprego bom e boa aparência”. negros são desencorajados a cursarem graduações na área de artes (por exemplo), seja pelo alto investimento necessário em materiais ou mesmo em aspectos mais subjetivos. Representatividade: “Quem não acha representatividade algo necessário, provavelmente não convive com negros, ao menos não em posição de igualdade.” “Por que um branco não pode se identificar com um personagem negro, se os, negros, sempre tiveram que identificar-se com a representatividade dos brancos?”.

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Hoje é um dia de reflexão e de empoderamento sobre negritude.

Serpente Angel
Enviado por Serpente Angel em 20/11/2018
Reeditado em 20/11/2018
Código do texto: T6506956
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