O PRAZER DE ESCREVER

O barulho das letras

Que não são ‘tretas’

Ensurdecem o sentir

E anunciam o admitir

Do belo.

Rabiscos que mudam vidas

E se despedem nas partidas

Fugindo da solidão.

Acordam o leitor

Do auge do seu fulgor

Acalentando o coração.

Feliz do papel

Que se deleita ao mel

Jorrando das frases

Que se desfazem

Em versos.

Pureza d’alma

Que alegra e acalma

Numa prisão sem muro

O mundo obscuro

Daquele que não sabe ler.

O coração ‘floresce’

Quando a gente agradece

E umedece a alma.

O coração sorri

Quando não cheio de si

Alguém se diz agradecido.

Reconhecer os gestos

É sermos honestos

Com o semelhante.

Os méritos atribuídos

São os gemidos

Do agradecer.

Enaltecer valores

São os clamores

De um sincero coração.

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 27/08/2018
Código do texto: T6431942
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