O PRAZER DE ESCREVER
O barulho das letras
Que não são ‘tretas’
Ensurdecem o sentir
E anunciam o admitir
Do belo.
Rabiscos que mudam vidas
E se despedem nas partidas
Fugindo da solidão.
Acordam o leitor
Do auge do seu fulgor
Acalentando o coração.
Feliz do papel
Que se deleita ao mel
Jorrando das frases
Que se desfazem
Em versos.
Pureza d’alma
Que alegra e acalma
Numa prisão sem muro
O mundo obscuro
Daquele que não sabe ler.
O coração ‘floresce’
Quando a gente agradece
E umedece a alma.
O coração sorri
Quando não cheio de si
Alguém se diz agradecido.
Reconhecer os gestos
É sermos honestos
Com o semelhante.
Os méritos atribuídos
São os gemidos
Do agradecer.
Enaltecer valores
São os clamores
De um sincero coração.