TRANSPONDO BARREIRAS

E cada um,

veio revestido da luz,

faltando apenas,

a conscientização.

Elos de eternidade já haviam feito à conexão,

porém o homem se permitiu amedrontar

e com o medo,

vieram às dificuldades entre circunstâncias.

O que deveria ser sol

deixou nuvens espessas comunicar vínculos de atenção.

E a vida foi acontecendo...

a rotina alcançou níveis elevados

e o amor não encontrou a força para sobrepujar as estações.

Lágrimas se fizeram rios.

Rios que não descobriram a fórmula do mar,

então o coração foi ficando aflito,

mas a matéria fingiu não perceber

e tocou o mundo na ilusão de reverter o quadro.

Quando abriu a janela do olho,

o problema criou barreiras intransponíveis

e o corpo abalado já havia desprezado as qualidades

e, também as qualificações.

Deixando, apenas exposto o espírito

repleto de máculas.

Qual o porto para descansar dos estigmas

e onde colocar agora a âncora do navio?

Vejo agora que é difícil se despedir desses velhos conceitos,

que até mesmo a luta por suave repouso embaraça-se no caminho e o pensamento não vê clareza alargada de possibilidades.

E tudo porque a ponte do encontro foi utilizada na teoria e não na prática.

Sem Deus o homem nunca reproduz vida em abundância,

tem oásis, mas tudo o que compreende são os desertos.

Possui o sopro da cativante serenidade,

porém o barro exerce em seu conteúdo a relação do pó.

E a vida de Deus se despede quando ele distante da gratidão,

por riscos a sua existência, por medo de ser feliz.

Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.

Akeza
Enviado por Akeza em 20/08/2018
Código do texto: T6424656
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