Santa idade
“Como todos, um dia serei eu!
Com os meus ‘corres’, sou ligeiro no algoz de minha juventude.
Em passos seguros, ando no desequilibrio da experiência.
Sempre certo será o fim de cada nova aventura.
Algum lugar, na morada do desconhecido.
Contudo, vivo! Não importa o que digo!
O fardo força a corrente, em seus elos soltos, encontro o desprendimento.
No vaso mora a planta, a semente em terra santa.
Nas voltas do prosaico amigo, regozijo na sua ida.
Parabéns minha querida, és a mais bela, á preferida!
Já é hora, a tua partida.
Vá! E não tenha pena de ninguém”
Alexander Moers
Pindamonhangaba – SP
07/09/07