ESPLENDOR EM SONO...

E das vis profundezas

Do vácuo parco do espaço

Do constante tudo e nada

Despertado se fora,

Se ejetou de um sono

Da cápsula do sossego,

Sono esplêndido, em que

Com nada se sonhava,

E despertou-se, para

O denso intenso turbulante

Da vida corpória transitante

À si dada, pois, antes

Alma somente se era,

Enquanto, no silêncio

Dos inocentes se dormia,

Adormecido se estava...

Hoje, a insônia torpe

Não deixa se dormir em paz,

Devido estridências tais

De barulhos oriundos

De inquietantes quânticos,

Réus de suas culpas

E que julgados serão e que,

Por seus atos pagar-se-ão,

E, quanto aos inocentes,

Nada a temer ter-se-a,

Pois nada devem, tal que,

E terão esplendores

De sono tranquilo...

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 20/07/2018
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