A vida prossegue exuberante tanto na Terra como em outros mundos

A morte não interrompe nossas ligações com as pessoas queridas. Ouvir-nos e entender-nos está mais em função do equilíbrio que o desencarnado apresente. Os pensamentos e as idéias que transmitimos devem contribuir para a harmonização daqueles que partiram, visto que eles necessitam de algum tempo para se readaptarem às novas condições do mundo em que passaram a viver pós-morte corpórea. Podemos conversar com os entes queridos nos momentos de prece, de meditação e durante o sono corpóreo.

Eles podem perfeitamente ler os seus pensamentos. Isso dependerá apenas da condição em que se encontre.

Os sentimentos nutridos pelos seres que se amam, quando ultrapassam os interesses materiais, perduram e se fortalecem ao longo da vida. É com base nisso que se formam as chamadas famílias espirituais. Diz Kardec, reportando-se às famílias espirituais, que aqueles que continuam no mundo espiritual enquanto outros reencarnam continuam a manter contato e, às vezes, tornam-se protetores uns dos outros, quando o sentimento do amor é que os move.

Nossos amigos espirituais preocupam-se conosco, visitam-nos e até nos ajudam em muitos momentos da vida. Desse modo, a presença espiritual participa de nossos momentos festivos, como casamento, batizado, etc.

Para que tenhamos contato nessas ocasiões é preciso contar com a ajuda de um médium. Podemos encontrar nossos amigos desencarnados toda vez que nosso corpo adormece. É evidente que há casos em que esses contatos podem tornar-se inconvenientes e aí, sempre com vistas ao bem, pode haver alguma interferência de nossos protetores. Caso contrário é algo que pode ocorrer e certamente ocorre com todos aqueles que se amam.

A partir dos contatos com eles, na esfera do sonho ou nos momentos de meditação, é possível sentir como eles se encontra fato que lhe virá na forma de intuição.

A duração da existência corpórea, salvo os casos de suicídio direto e indireto, faz parte da programação reencarnatória e das necessidades de cada pessoa. Todos nós temos tarefas importantes a cumprir no mundo espiritual, que é, conforme aprendemos no Espiritismo, o mundo real que preexiste e sobrevive a este. O espírita deve entender que a vida prossegue exuberante tanto na Terra como em outros mundos e, ainda, nas chamadas cidades espirituais. ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO.

Roberto Valverde
Enviado por Roberto Valverde em 24/06/2018
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