A roseira

Deveria ter arrancado a rosa pela raiz, porém na época aquele pequeno brotinho parecia inofensivo, mas o que era pequeno foi crescendo, já não sei mais o que fazer com essa roseira brotando flores e espinhos, não trago comigo tesouras, apenas minhas mãos já machucadas. Ao lado da roseira existem pequenas tulipas rajadas de um branco com carmim a qual meu dever é protege-las, Agora preciso corrigir meu erro com minhas próprias mãos, não posso deixar a roseira sucumbir as tulipas, me aproximo devagar e olho pras rosas tão encantadoras, eu as amasso e me agarro ao caule aperto e puxo, quase consigo mas a dor dos espinhos cravados em minha carne me faz parar, e dia a pois dia firo minhas mãos que vivem pingando sangue, rajando as tulipas que aos poucos vão morrendo, por um erro meu, porque não aguentei a dor, a roseira continua crescendo, já não mais como antes pois agora ela esta amassada e torta, mas o suficiente pra me ferir.

helena elenora
Enviado por helena elenora em 30/03/2018
Reeditado em 30/03/2018
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