O INFERNO EXISTE AQUI. AO MIGUEL CARQUEIJA.

Quem sou eu Carqueija para dizer algo sobre o desconhecido? Quem foi lá para atestar a autenticidade? E qual ser vivo pode dizer? Artigo de fé é “intra muros” formalmente, se formalidade existe. Pertence a cada um. É o tipo da propriedade inegociável,imaterial, patrimônio inexpugnável.

Fé, ela é real e formal para o interior do acreditado. Já não basta crer nisso ou naquilo? Por que a sede de que os outros tenham que caminhar na senda que eu, você ou qualquer um caminha em crença? Cada um com sua razão ou desrazão. Cada qual com a sua extensão e força de crer. Não é falsa a afirmação do Papa, nem foi por ele desmentido. O Vaticano, “protetor” de ficções, está aparelhado para tanto. É histórico. O inferno é aqui, com hiatos de oásis, céus.

Vi o Papa dizendo que se o qualificavam como revolucionário ótimo, gostava de ser um revolucionário. Disse-o o Papa em entrevista. Qual o problema de ser sincero com suas convicções pessoais? É um direito seu. Tivemos muitos prelados comunistas. Convicções....

Foi ao fundador do jornal italiano La Repubblica que Francisco fez a afirmação. Porém, o Vaticano afirma que o encontro entre os dois não passou de um encontro privado e desmente qualquer citação daí extraída.

"O inferno não existe. O que existe é o desaparecimento de almas” Essa uma das respostas polêmicas dadas pelo Papa Francisco numa entrevista a Eugenio Scalfari, um dos fundadores do jornal italiano La Repubblica, que o jornal publicou nesta quinta-feira.

O Papa Francisco não sabia que estava a ser entrevistado, uma vez que recebeu o jornalista num encontro privado por ocasião da Páscoa, disse depois o Vaticano. É interlocutor de Francisco,embora ateu.

“Scalfari, que tem 93 anos, é conhecido por não utilizar gravadores nem tirar apontamentos. Esta já não é a primeira vez que publica entrevistas com o Papa baseadas na memória de conversas entre os dois. Mas desta vez, a edição levantou polêmica.

Tanto que o Vaticano se apressou a negar todo o conteúdo das páginas do La Repubblica: "Tudo o que é referido pelo autor no artigo de hoje é fruto da sua reconstrução, em que não surgem citadas as palavras textuais pronunciadas pelo Papa. Nem uma vírgula do referido artigo deve ser considerado como uma fiel transcrição das palavras do Santo Padre", diz a Igreja.Diz a Igreja,o Vaticano, não o Papa.

Scalfari é um "Signori di tradizioni", noventa e três anos de seriedade.

Nada de novidade, esta não é a primeira vez que um Papa nega a existência do Inferno. João Paulo II também declarou ao L'Osservatore Romano, em 4 de Agosto de 1999, que "o inferno está a indicar, mais do que um lugar, a situação em que se vai encontrar quem de maneira livre e definitiva se afasta de Deus, fonte de vida e de alegria".

"O inferno não existe, o desaparecimento das almas dos pecadores existe", teria dito o pontífice a Eugenio Scalfari, 93, fundador e ex-editor-chefe do jornal romano. O artigo só pode ser lido na internet por assinantes, mas foi repercutido pelo inglês "The Times".

Scalfari, que se declara ateu, já teve outros encontros com o papa Francisco. Em setembro de 2013, o próprio pontífice escreveu uma carta ao jornal, respondendo a um artigo de Scalfari, na qual fala sobre a relação da igreja com os "não crentes".

"Deus perdoa quem segue a própria consciência", disse o papa na época, sobre os ateus.

Leia a nota completa do Vaticano:

"O Santo Padre Francisco recebeu recentemente o fundador do jornal 'La Repubblica' em uma reunião privada por ocasião da Páscoa, sem lhe dar nenhuma entrevista. O que é relatado pelo autor no artigo de hoje é o resultado de sua reconstrução, em que as palavras textuais pronunciadas pelo Papa não são citadas. Nenhuma aspa do artigo mencionado deve ser considerada, portanto, como uma transcrição fiel das palavras do Santo Padre."

João Paulo II de sua Cátedra“ já pontificava :" o inferno está a indicar ....quem de maneira livre e definitiva se afasta de Deus, fonte de vida e de alegria". É esta a definitiva realidade palpável, as escrituras, respeitáveis, são obras dos homens. Mera ficção, como a monumental obra de Dante Alighieri, "A Divina Commedia", O Inferno de Dante.

“O desaparecimento de almas dos pecadores (pecado, falta) existe” nos grandes espaços do tempo, e já se faz presente quando o pensamento abraça o mal, a total incorreção nos desvios durante a existência terrena com a perda da paz. Pensamento e conduta configuram a alma.

O inferno está por perto, ao lado e dentro dessas almas nesse plano, e desaparecem mal, quando se extingue a vida biológica e o inferno de consciência anímica em que viveram. Partem para um espaço de calma na eternidade ou já se despedem entre traumas se carregam consigo o inferno de consciência que por aqui viveram.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 30/03/2018
Reeditado em 30/03/2018
Código do texto: T6294878
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