Marielle Franco é morta no Estácio
"As mãos dos apoiadores do Bolsonaro estão sujas de sangue, e não é de hoje".
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Parlamentar havia acabado de voltar de evento na Lapa quando criminosos encostaram em carro guiado por motorista e fizeram os disparos. No domingo, ela denunciou ação de PMs do 41º BPM (Irajá) na Favela de Acari.
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https://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2018/03/5522424-vereadora-marielle-franco-e-morta-no-estacio.html#foto=14
"Mataram uma vereadora negra do PSOL. Ela integrava a comissão que irá investigar a intervenção no Rio e denunciava as violências da PM nas favelas, como invasões de domicílio e mortes.
Espero que todo mundo saiba o que isso significa. É um cala a boca. É um cala a boca com respaldo do interventor, que espera “não viver outra comissão da verdade”.
Eu espero que cada um que apoia o Bolsonaro, que chama o golpe de 64 de “””revolução””” saiba que todos os que denunciam as violências do estado estão sob ameaça.
Eu espero que vocês saibam que eu, enquanto ativista de direitos humanos, também posso morrer caso essa tendência de matar quem expõe violência continue.
Defender ditadura, defender político “linha dura” não é defender a paz, o fim da violência, a saúde ou a educação. É defender cala a boca com sangue. As mãos dos apoiadores do Bolsonaro estão sujas de sangue, e não é de hoje".
Leia o artigo de Julia Drummond, ativista de direitos humanos e integrante da Rede Feminista de Juristas - http://bit.ly/2peHnvB
By justificando
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Elogio da Dialética – Bertold Brecht
A injustiça avança hoje a passo firme
Os tiranos fazem planos para dez mil anos
O poder apregoa: as coisas continuarão a ser
[como são
Nenhuma voz além da dos que mandam
E em todos os mercados proclama a exploração;
isto é apenas o começo
Mas entre os oprimidos muitos há que agora
[dizem
Aquilo que nós queremos nunca mais o
[alcançaremos
Quem ainda está vivo não diga: nunca
O que é seguro não é seguro
As coisas não continuarão a ser como são
Depois de falarem os dominantes
Falarão os dominados
Quem pois ousa dizer: nunca
De quem depende que a opressão prossiga? De
[nós
De quem depende que ela acabe? Também de
[nós
O que é esmagado que se levante!
O que está perdido, lute!
O que sabe ao que se chegou, que há aí que o
[retenha
E nunca será: ainda hoje
Porque os vencidos de hoje são os vencedores
[de amanhã!
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Não nos calarão!
Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera inteira... Che Guevara.