O DIABO PODE CITAR AS ESCRITURAS. O QUE É COMUNISMO?

"O diabo pode citar as Escrituras quando isso lhe convém." Shakespeare.

AVANÇAR NA VIDA. TUDO PODE ACONTECER. COMO?

O como (?), os fatos que acontecem e traçam os rumos e destinos do homem e da sociedade, definindo-os passa a passo, encontram um futuro promissor ou negro nas estabilidades necessárias mínimas.

Quando a verdade mais primária salta aos olhos, se avoluma em reptos e reclamos, agiganta-se na dicção sem contraditas razoáveis, em princípio não haveria estorço. Mesmo contra a opinião opiniosa e interesseira, que por ser pessoal tenta resistir, com números anões, pequenos e caricatos, desafiando universalidades postas imutáveis, pegando-se ao que desserviu e desserve, e nada traz de esperança, constata-se que desabou a razão.

Isso não quer dizer que esta razão que se escora em fatos e na palavra clara e limpa das regras vá ser acatada.

Muitos impérios continuaram sua saga de desmandos no mando, mesmo que contra vontades numéricas esmagadoras e voluntárias, sem nenhum respaldo de resgate em pecúnia ou que sacie vontades coletivas.

Sendo seguimento e transformação, a vida é multifacetada, plural em suas fases, cíclicas, como a árvore e seus componentes, raiz, caule, flor e fruto, e foi antes semente, e pó que germinou da terra, do pó que tudo concentra.

Não é tudo que nasce que frutifica o bem, mesmo o fruto que não apodrece, por vezes cresce esmirrado e não mata a fome senão de meia-dúzia que continua a esperar esse alimento restrito. Em vão,conta a história mesmo recente.

Renasce, ressurge a cada novo tempo de variadas formas, materiais e anímicas, nossa vida que pensa e externa seu pensamento, o que pensa, por direito originário, fundamental, fincado na liberdade. É esta liberdade que a desrazão quis matar como ensina a história, vivendo da mentira recebida pela famélica necessidade de proteína.

Mas a liberdade agrega responsabilidade. A opinião irresponsável é danosa. Um dia ela se mostra, nada se esconde sob a faculdade da razão, só o Mistério de Deus, revelado pela fé, lógico, dos que a têm.

A vida é tudo isso, muito e principalmente responsabilidade, se movimenta como árvores centenárias e milenares seguindo seu destino, do pó às suas destinações para produzir, e se reproduz semeando dano ou bem estar, é como a figueira seca que por si só não sucede, volta ao pó sem frutificar, ou sadia semeia o bem dando frutos pela benção concedida, o benefício do fruto que todos aceitam.

Produz a vida suficiências, conhecimentos e desserviços. Quem desserve e não educa com a educação conquistada, por ser deseducado, antes recusa a educação, a combate, rejeita a civilidade disponível a todos, reitera e define parvidade em existir. É um gosto que fica sequencial na vida, e aflora na jornada, pontua os passos do obscurantismo e lança ao redor palavras e gestos. É assim a história. A informação define conhecimento ou não. São necessários filtros. E a justiça os coloca nos tribunais, sustentada nas leis, chamando os responsáveis às suas barras por condutas, atos e gestos. O fiel da balança pode levar à disfunção na apreensão,mas não permite afrontas, injúrias pessoais e desvios de conduta, irresponsabilidade.

É uma convivência histórica do homem com essa ambivalência, conhecimento e desconhecimento, acompanhamento da história ou a falta de interesse, estudo e leitura suficiente para distinguir distinguindo as conquistas do homem para a liberdade do pensamento como registra a história e traz o crescimento das ideias saudáveis.

Quem sabe ser o comunismo um ideal perfeito se fosse factível?

Sabe quem o conhece e estudou seriamente suas impraticáveis razões. Como outras doutrinas.

O QUE É COMUNISMO?

Seria (condicional) a inexistência do Estado pela harmonização absoluta das classes e igualdade plena entre os homens, meta impossível, pura ficção. Pela cassação das liberdades tentaram justamente a oposição de seu ideal impossível, o aperfeiçoamento da sociedade a ponto de chegar à desnecessidade do Estado, à anarquia que significa "ausência de governo", o sentido de felicidade plena.

A palavra grega anarkhia, estado ideal do bem comum, é contra a divisão de classes e opressão de uns sobre os outros. Simploriamente é entendida pela compreensão vulgar como política em que a constituição, o direito e as leis deixam de existir. SUPRIME-SE O ESTADO.

Em sentido contrário o Estado restringiu e dominou,o Estado comunista.

E sob essa bandeira cassaram-se as liberdades todas. Mas por mero tom personalista de exceções conhecidas. Essas inclinações sucumbiram todas em passado recente, restam poluições em algumas cabeças reticentes e desfavorecidas.

E o quê precisamos em nossas vidas fora alegrias e saúde almejadas, felicidade enfim? De isegoria que vivemos, aqui por exemplo, espaço mais que público e simplório, onde insciência e ciência, opiniosos e mediadores princípios são debulhados na peneira de exegese diminuta ou não, acanhada e estreita, ou alargada e dimensionada. São posições lançadas nesse laboratório vivo que hoje circula o mundo, internet, veiculados por meios e modos, como princípios gregos da isegoria, parâmetro da igualdade do direito de manifestação, na eclesia, assembléia de cidadãos, centro da discussão da cidadania. Mas o que seria esse veículo, internet, diante da literatura, que não entendo como arte,mas como reportagem histórica?

Responde João Ubaldo de sua vasta obra: “Não me encaro como um homem de letras. Tenho enorme tédio por essa tal de literatura”. DIGO O MESMO. Por isso creio ser a comunicação a verdadeira espinha dorsal do ato de escrever, arte é outra coisa.

Por isso incide a isegoria onde todos têm a mesma liberdade para manifestarem-se. É válido e legítimo ainda que fomentem desvalor, desconhecimento do que é singelamente passível de conhecimento, como a própria manifestação. Não existem possibilidades de retrocessos ou militâncias retrógradas, somente, creditadas ao obscurantismo, por falta de estudo e leitura mínima. A falta de valor tem peso para como não se deve fazer. A representação social ainda que violada por seus representantes não se pauta pela desinformação, mas pela institucionalidade que obriga “erga omnes”, a todos.

Ouvi uma indagação, na última terça-feira. Soava o questionamento após explicação minuciosa sobre a gradação da culpa. O erro intencional é punível? Perguntaram. Retruquei exclamativamente com interrogação. Erro intencional? E argumentei com a antecendente explicação sobre culpas em sentido lato e estrito.

Quem tem intenção não erra, tem vontade dirigida a determinado propósito. Errar intencionalmente tem o nome de fraude no caso concreto. O erro é involuntário, sem intenção, e pode estar inserido na culpa em sentido lato, amplo, negligência, imprudência e imperícia. Ou seja, no aspecto psicológico-normativo , é a ausência de previsão de quem assim se portando poderia causar dano a terceiros. Não há intenção. Nesse sentido há a culpa por ausência de previsão. Tinha que estar presente a responsabilidade. É como militar contra o óbvio por negligência, por mera insciência no processo de informação. Ausência de previsão pode trazer uma possível legião de prosélitos.

Querer civilidade implica em não abrir mão do que é unânime, assentado. Assediar e minimizar essa fronteira de reserva legal máxima que faz de nós o ser mais importante da criação é apologia por vezes danosa.

Hoje se faz marcha pela liberação das drogas. Veja-se em qual patamar chegou a conquista da liberdade de expressão. E temos: Apologia do crime é crime, droga é crime. Embate de normas? Conflito aparente de normas? Qual conflito, o que é mais importante? Disse o Supremo Tribunal Federal ser a liberdade de expressão. Liberdade de expressão teria limite? Sim, a ordem pública, assim creio. Droga é crime assim listado na ordem pública. Quem faz apologia da maconha (marchar em favor da droga) comete crime de feitura do tipo penal da apologia do crime? Fica para reflexão.

Quando se coloca algo ou alguém contrariamente ao estabelecido como direito inquestionável e unânime milita-se contra a ordem pública; este é o princípio. É como um político fraudador. Todos somos responsáveis pelo que manifestamos em ações quaisquer sejam. Comumente chama-se de ignorância a conduta que se quer exculpável, mas ela tem limites. Lei não exculpa a ignorância que contraria a ordem pública. Há um contrato social, ainda que violado com frequência. Faz parte da regra ser violada, senão não necessitaria existir,tutelar,proteger bens. A inocência acabou quando da agregação do homem em grupo. Surgiu a norma com a disputa. Não fosse assim hoje a corrupção não causaria indignação.

Porque pensamos e sufragamos as reservas legais unanimemente aceitas pela humanidade, devemos a elas, em prol do coletivo, sacrificar nossa ignorância plena e reiterada.

Qualquer falta de liberdade ou sua apologia contrária ao que se conquistou em liberdades individuais é sacrossanto altar da insciência. Só o desconhecimento se ajoelha diante dele. E assim viverão entre sombras. Quase vivendo pelo instinto, longe da comunhão social, do contrato coletivo. Quem contraria as liberdades, as amaldiçoa, não passa de um amaldiçoado.

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A compra da miséria pelo assistencialismo (e o assistencialismo é necessário emergencialmente para aplacar a miséria, o que é legítimo, só não podendo servir desejos pessoais eleitoreiros) nada tem de legítimo. É voto comprometido pelo sufrágio da fome, ausente a espontaneidade, legalidade injusta. Ninguém pode passar fome, decretava faz muito o poeta romano Lucrécio, e Jesus de Nazaré ensinava, “dai a todos segundo suas necessidades”.

A compra famélica de consciências é injusta por retirar a liberdade. A necessidade está acima de escolhas, traz a mácula, o estigma do vício da manifestação da vontade. Dessa forma regimes tiranos se perpetuam. A restrição e distribuição de comida que não sacia e dá ensejo à fome em Cuba não é rédea curta para um resultado avaliado? Por que um país que foi rico e comparado a níveis de vida da Europa como a Venezuela começa a ter fome incalculável?

Por que a tão festejada Cuba precisa de suspender embargos comerciais se é tão suficiente em seus projetos, e tão pequena que nem suas necessidades resolve?

Os totens de barro começam a cair pela cabeça, é a primeira a ser atacada. A história mostra a derrubada dessas cabeças imprestáveis, que não definem seguranças, estabilidades seguras ou progresso duradouro, só rupturas eventuais com suas mazelas, matanças e imposição da vontade. Estão registradas as mais recentes, derrubada do muro de Berlim, queda da Cortina de Ferro, e a mescla de um comunismo tornado capitalismo voraz, incendiado pela corrupção corporativista na China, na Rússia, “et caterva”.

Desafio do destino.

Quem foi Simon Bolívar? “Simón Bolívar foi político e militar venezuelano que atuou de forma decisiva no processo de independência da América Espanhola. Bolívar foi de grande importância para a independência da Colômbia, Panamá, Perú, Equador, Bolívia e Venezuela.”

Fazer independência não é segregar vontade, amordaçar a imprensa, colocar de joelhos o legislativo e o judiciário.

Uma assimilação cega quanto ao que seja a saga de Bolívar na verdadeira conceituação político-histórica. O velho analfabetismo político-histórico, mais de interesse pessoal do que de insciência real. No rodapé da presente a história de Bolívar para quem quiser se informar singelamente, na Wilkpédia.

Não se mascaram as ditaduras formais por muito tempo. A hIstória explica e dá testemunho. No Brasil, é recente, se abortou uma pretendida ditadura comunista atrasada e embotada e ficou por vinte anos outra.

Como na Argentina que começou a limpeza que para cercear a livre expressão controlou a venda de papel pelo Estado. Veja-se o absurdo, o Estado controlar a livre iniciativa para estancar verdades ditas pela independência do pensamento através do “Clarín”.

Ruiu a farsa argentina, e começa a desmoronar toda essa sanha de amordaçar para sobreviver. Que prevaleça a liberdade, “impérios” começam a cair pelos maiores que se entregam a apertarem cada vez mais os nós. Que haja o efeito dominó, acessórios seguem o principal, as republiquetas vão se enfileirar na queda, o Brasil não é republiqueta, por isso, e só por isso, esse vento negro e nefasto não conseguiu senão atravessar o vestíbulo, mas nunca entrará na “sala de visitas”, não se recepciona visita que não se quer, simplesmente circulam em volta da casa, mas a porta está fechada, só neófitos não enxergam esse trânsito. Vão ficar sempre latindo a comprovarem o adágio “os cães ladram e a caravana passa”.

É da história da humanidade o ditador calar o povo para mentirosamente favorecer o próprio povo. Calam primeiro as instituições ou compram seus integrantes ou os substituem. Depois dirige o povo todo nos bolsões que querem a livre expressão. Mas não querem, como Cuba e Venezuela, e outros, querem “regular” e amordaçar a livre expressão, como sempre tentam no Brasil. Perdem tempo. E manipula o ditador a miséria e a implementa cada vez mais para aparentemente saciá-la.

Encarnam um assistencialismo divisionário e falso, pois o assistencialismo verdadeiro é necessário emergencialmente para aplacar a miséria, o que é legítimo, só não podendo servir desejos pessoais eleitoreiros e com permanência para compra de consciências comprometidas. E o fazem pelo sufrágio, voto, daqueles onde a fome é emblemática e inexiste espontaneidade ou chancela de legalidade justa na vontade exercida nas eleições. O Povo quer o trabalho que dá dignidade, não a esmola que não o deixa caminhar, mas educação para saber discernir, arbitrar, ter opinião e escolher seus destinos sem grilhões.

Vai agonizando esta peçonha das ditaduras, todas, ao menos nesse lado das américas em seus rincões mais representativos. Quem segue ou aplaude ditaduras é carrasco como os ditadores.

É um transtorno de personalidade caracterizado por indiferença e desprezo das obrigações sociais, respeito às liberdades conquistadas, e falta de empatia para com os outros. Há um desvio gigantescamente considerável entre comportamento/normas sociais estabelecidas. O comportamento não é facilmente modificado pelas experiências adversas, inclusive pelas punições. Há baixa tolerância à frustração , grande agressividade. Compreende-se. Existe uma tendência a culpar os outros ou a fornecer racionalizações difusas para justificar comportamento que desemboca a entrar em conflito com a sociedade. Não é nada que configure um ideal por real justiça social, mas problema existencial de arrasto por uma geração de problemas existenciais insolúveis.

Destaco a informação mediana, simplista, da internet, na Wilkped, no sentido de colocar em cena quem foi Bolivar.

“Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar y Palacios Ponte-Andrade y Blanco (Caracas, 24 de julho de 1783 — Santa Marta, 17 de dezembro de 1830), comumente conhecido como Simón Bolívar (Pronúncia espanhola: [siˈmon boˈliβar], AFI), foi um militar liberal[1] e líder político venezuelano, sendo o primeiro ilustrado a apoiar na prática a descolonização.[2] Junto a José de San Martín, foi uma das peças chave nas guerras de independência da América Espanhola do Império Espanhol.[3]

Após o triunfo da Monarquia Espanhola, Bolívar participou da fundação da primeira união de nações independentes na América Latina, nomeada Grã-Colômbia, da qual foi Presidente de 1819 a 1830.

Simón Bolívar é considerado por alguns países da América Latina como um herói, visionário, revolucionário, e libertador. Durante seu curto tempo de vida, liderou a Bolívia, a Colômbia, Equador, Panamá, Peru e Venezuela à independência, e ajudou a lançar bases ideológicas democráticas na maioria da América Hispânica. Por essa razão, é referido por alguns historiadores como "George Washington da América do Sul".[

Diversos autores consideram o bolivarianismo como parte de um culto à personalidade motivado por fins políticos que pouco teriam a ver com as ideias de Bolívar. O historiador venezuelano Manuel Caballero considera que o bolivarianismo pôde se desenvolver sobretudo por um profundo desconhecimento da história. Em sua obra "Por que não sou um bolivariano" (no original, (Por qué no soy un bolivariano?), Caballero analisa os

[...] elementos do culto bolivariano que se constróem com mais facilidade na "religião política" fascista... sob a dominação de um homem que se pretende o Profeta de Deus, único da religião oficial do país, que uma vez se chamou República da Venezuela, e hoje se chama 'República Bolivariana' .[9]

Caballero faz referência a como o movimento fascista italiano usou a figura de Bolívar. Assim, o ministro Giuseppe Bottai escreve que "a Itália fascista vislumbra em Simón Bolívar um temperamento muito próximo de nossa sensibilidade política. Bolívar não apenas é um libertador, mas também e sobretudo um homem de armas, um condottiero. O fascismo honra quem soube manter afastado do Novo Mundo a perniciosa influência jacobina e materialista".

Para Caballero e outros historiadores, Bolívar é um personagem complexo que foi evoluindo desde o Congresso de Angostura, onde ainda se vê uma mistura de liberalismo com conservadorismo até o momento em que se cria Constituição Boliviana e finalmente quando Bolívar se declara libertador-presidente em 1828.[10] No final de sua vida, Bolívar havia se convertido em um profundo conservador.

Outros críticos ao bolivarianismo argumentam que a longa ditadura de 11 anos de Simón Bolívar sobre a Grande Colômbia, não produziu mudanças substanciais ou muito significativas a favor dos povos desta república, nem tampouco herdou um grande progresso material ou trouxe prosperidade aos países sucessores desta união fundada por Bolívar.[11]”

Bolivar lutou pela liberdade de seu povo para livrá-lo da colonização.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 25/02/2018
Reeditado em 11/08/2022
Código do texto: T6263508
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