A escolha

As nossas escolhas, refletem o que somos.

Perdoe-me, por ser dispensável.

A minha pobre condição, o meu corpo

e o meu amor, é tudo o que tenho.

No fim de tudo, quando nos colocarem

no leito, em posição de sentido,

estaremos nas mesmas condições.

Os nossos corpos estarão frios e

o conforto não fará diferença.

O valor do caixão não determinará

o destino final, pois teremos o mesmo fim.

Restará, de nós, somente aquilo

que fomos e o que fizemos.

O que tivermos, não terá a menor importância.

Pobre ser humano!

Pedro Douglas Guimarães 02.02.2018