DIREITA, ESQUERDA, CENTRO. AO MIGUEL CARQUEIJA.

Miguel, meu centro histórico motivador não permite mais rotular nada nesse campo. Muito menos direita, esquerda e centro como deflui de seu artigo respeitabilíssimo e com as discussões ainda vistas hoje.

O que é isto? Direita, centro, esquerda?

Onde estão, aqui e no mundo?

Se falarmos em liberalismo e suas decorrências, falsidades intermitentes de viés entronizadas, mais ou menos extensas, ou no socialismo restrito ou amplo, admito um discurso efetivo.

As inversões de ideias que no curso da história fizeram suas migrações e incorporaram diretrizes fundamentais antes combatidas, não estabelecem, sedimentam ou autorizam mais retóricas visíveis por notoriamente extirparem princípios exercidos e mutantes hoje nesse seguimento.

Os exemplos são claros. Rússia e China os mais expressivos, só para ficar nos grandes.

Quanto ao coitado Brasil, o fato político é ilimitadamente veloz para construir ao ensejo "ilha de candidatos". Roedores e fantasmas dançam a música das vontades suspeitas.

Um "mais do mesmo", lamentavelmente é visto,SEMPRE O MESMO TEATRO, com um "coringa" da nefasta Globo, reforçado pela cambiante e sombria personagem FHC, que como a Globo e com ela, vai e volta, um outro realista demais que quer "passar a régua" (TAMBÉM QUERO), o que faz animar e temer por posturas exacerbadas, mas uma biografia limpa ostentada, ( QUE ANIMA NESSE MAR DE LAMA), ficha absolutamente limpa, desde a vereança (QUEM PODE SUBIR EM PALANQUE COM ESTE PERFIL NESSE BRASIL PÚBLICO SUJO?) e um Reguffe sem chão eleitoral, mas um bom nome frente ao que expõe e condutas exercidas.Tem chance nessa "panela" suja? Não creio.

E de importante temos a "irregistrabilidade" clara na falta de requisito para um "ficha suja" se registar como candidato, em qualquer patamar, o que nos traz um excelente processualista, meu setor preferido no direito, Fux, fato que irá balançar os "coretos".

Está pleno de razão. Para exercer um direito necessitam-se os requisitos. Ninguém pode propor uma ação popular, E TODOS PODEM, SEM ÔNUS, abrigados em suas faculdades dos direitos de cidadão em seus questionamentos na gestão da coisa pública, sem estar com seus direitos políticos em dia, o que se prova pelo título de eleitor e exercício do voto em regularidade nas últimas eleições.

É a condição do exercício da ação, “facultas agendi”, a faculdade de agir, de propor a ação.

Assim, para se candidatar é preciso a certidão negativa de não ter sido processado e condenado até segundo grau, condição para o registro da candidatura. Como disse Fux, na falta da condição não há como deferir o registro para o candidato. E óbvio, acresceu, contra esse ato de negativa haverá recurso com possibilidade de expedição de liminar evitando o famosos "dano irreparável".

A caldeira vai ferver. Já começa a ebulição.

MAS FUX ESTÁ ABSOLUTAMENTE CERTO. Vamos ver os desdobramentos.

É isso meu caro, grato pelo convite para comentar sua matéria motivadora. Abraço amigo.

"Na conversa com jornalistas, Fux indicou que a rejeição pode ocorrer antes das impugnações, de forma mais rápida, “de ofício”, se o candidato estiver enquadrado na Ficha Limpa.

“Nós, em princípio, quem já está com situação definida de inelegibilidade, evidentemente que não pode se registrar. Isso é ideia de uma corrente, que o juiz pode agir de ofício. Os outros acham que tem que requerer, que é algo que tem que passar pelo colegiado”, afirmou o ministro.

Ele repetiu que essa questão também deverá ser objeto de discussão no plenário do TSE. Coincidentemente, Fux terminará seu mandato no TSE exatamente no dia 15 de agosto, mesma data-limite para o pedido de registro de candidaturas.

A rigor, poderá não participar, portanto, de eventuais julgamentos no TSE sobre registros dos candidatos a presidente, em caso de impugnações."

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 09/02/2018
Reeditado em 09/02/2018
Código do texto: T6249396
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