Uma perfeição longínqua.
“E busco uma tal perfeição indomável e desejada desde a minha infância como quem procura ouro ou água no deserto. Sendo imbuído do mesmo propósito dos meus ancestrais e fé até os dias de hoje.
Tudo muda, mas eu continuo na esperança de dias melhores, do bom exemplo, da busca por pessoas mais éticas e humanas como que querendo ver estas condutas em quase toda humanidade; começando por mim.
E permaneço no mesmo lugar, com o mesmo trato, como quem rega as plantas não só uma vez, mas o faz por anos a fio esperando o dia em que os seus frutos aparecerão. E fico a espera deste dia, o grande dia da colheita.
Tal qual é a vida, cheia de erros e acertos, altos e baixos, bons e maus momentos, mas após um dia seco sempre existe o dia de chuva tão esperado pelos que param para valorizar todos os momentos, inclusive os de aridez.
Continuemos regando as plantas e esperando o melhor dia em que tudo se ajeitará e que a perfeição se alcançará.”