O Contrassenso do Natal

“A única razão de ser deste momento é o nascimento do Messias, daquele que viria trazer a salvação aos homens, mas como tudo se inverte com a história e costumes até os nossos dias não é diferente. Seja pelas transformações advindas deste fato, para o calendário Maia, asteca, judeu, gregoriano, ou mesmo a partir do capitalismo, no qual tudo se converte em comércio, hoje, através das atividades consumistas, o surgimento do Salvador transformou-se numa aparição de um tal de Papai Noel, que traz presentes e mais parece um gênio da lâmpada mágica, pronto para realizar desejos que propriamente ajudar. E mais, nesta época de efervescência natalina tudo gira em torno da troca de presentes e na propagação de se fazer o bem, apenas; ainda que só nesta época.

E o precursor da verdadeira história perde, por um momento, o seu protagonismo deixando que o tal Noel reine, na memória das crianças e alguns adultos, em seu lugar, ajudando o comércio a arrecadar e manter-se acima de qualquer acontecimento.

Mais uma vez o verdadeiro autor da história, aquele que mudou o rumo da humanidade, que nasceu e morreu por todos fica relegado ao segundo plano, sendo, por vezes, lembrado pouco na mente de alguns de seus seguidores que até trocam presentes para não perder a “tradição”, mas tem em si, o real sentido do Natal não só neste momento de aparente felicidade, mas revivendo dia a dia o nascimento de Cristo em seus corações e ações.

Eles nunca se esquecerão de que Jesus Cristo se deu como cordeiro por todos os homens e pagou o preço que ninguém poderia pagar, dando-lhes o direito a vida eterna.

Com isso, seja lembrado por poucos ou mesmo desconsiderado por muitos, Cristo é o único sentido do Natal, e, ainda que não se saiba propriamente o dia do seu nascimento, é inquestionável a sua vinda, bem como será o seu retorno. Aguardemo-lo.”