CONTRAPONTOS...
E que se seja sempre pessoa ativa
No que se ache jus por se fazer,
Que se saiba distinguir contrapontos
Dos sins e dos nãos tantos quantos
Dos do quês e dos porquês de âmbitos
Dos aquilos e dos daquilos óbvios
Que, vicinalmente, por aí ocorrem,
De corriqueiros inteirins vãos sutis
Abruptos sistêmicos inesperados...
Que se tenha de aturá-los, de, quando
Eles, sorrateiros chegam, e a paz
De silêncio se rouba e se tira do sossego
Do vivenciálogo planejado de se viver
Do e no tempo em que se vive, sendo,
Bem ou mau e mais ou menos...
Isto posto se dirige à cada um
E à cada qual de nós, viventes,
Medidos pelo vivenciômetro
Metrificador dos quilômetros
Que se percorrem nas trilhas
Em retas e em curvas e em
Subidas e descidas à beira de abismos
Afoitamente percorridas, então,
Com saídas e chegadas, chegadas e saídas,
Do carro, do trem, e do navio indo e vindo,
E do avião, em aterrissagem e decolagem...
E assim, nesse vai e vem, a vida segue,
Entremeio à tantos e quantos contrapontos...