CONTRAPONTOS...

E que se seja sempre pessoa ativa

No que se ache jus por se fazer,

Que se saiba distinguir contrapontos

Dos sins e dos nãos tantos quantos

Dos do quês e dos porquês de âmbitos

Dos aquilos e dos daquilos óbvios

Que, vicinalmente, por aí ocorrem,

De corriqueiros inteirins vãos sutis

Abruptos sistêmicos inesperados...

Que se tenha de aturá-los, de, quando

Eles, sorrateiros chegam, e a paz

De silêncio se rouba e se tira do sossego

Do vivenciálogo planejado de se viver

Do e no tempo em que se vive, sendo,

Bem ou mau e mais ou menos...

Isto posto se dirige à cada um

E à cada qual de nós, viventes,

Medidos pelo vivenciômetro

Metrificador dos quilômetros

Que se percorrem nas trilhas

Em retas e em curvas e em

Subidas e descidas à beira de abismos

Afoitamente percorridas, então,

Com saídas e chegadas, chegadas e saídas,

Do carro, do trem, e do navio indo e vindo,

E do avião, em aterrissagem e decolagem...

E assim, nesse vai e vem, a vida segue,

Entremeio à tantos e quantos contrapontos...

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 24/10/2017
Reeditado em 24/10/2017
Código do texto: T6151517
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