NEM SEMPRE...

Nos caminhares feitos por aí

Aprende-se a se precaver

Dos obstaculares reversos,

Pois nem sempre se faz

Um caminhar lívido e suave,

Pedras, paus e espinhos

Podem danificar o solado

Do calçado que se use...

As dores dos calos devem

Serem bem vindas, até porque,

Elas purificam o viver perambular

Que se tenha, e, as lágrimas choradas

Fazem parte desse purificar-se,

Elas agem como tempero,

Acoplando choros e risos...

As pedras, paus e espinhos,

Se precisam deles, para que se veja

Por onde pisar se deva,

Apesar das quedas em desequilíbrio,

Se necessita seguir em frente,

Se precisa chutar as pedras e os paus,

E retirar os espinhos dos caminhos

Para se obter trânsito livre

No se trafegar pelos mesmos...

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 18/10/2017
Código do texto: T6145937
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