Dinheiro?
“Dinheiro Pra Que Dinheiro”
(Martinho da Vila)
Dinheiro? Pra que dinheiro?
Se ela não me dá bola
Em casa de batuqueiro
Só quem fala alto é viola
Mas, dinheiro? Pra que dinheiro?
“Pra Que Dinheiro
Se ela não me dá bola
Em casa de batuqueiro
Só quem fala alto é a viola...”
Os meus leitores, acostumados às minhas observações de sempre, talvez estranhem em princípio o título e a letra acima da música de Martinho da Vila, para animar quem gosta também de literatura musical. Fico até sem palavras, vibrando com o otimismo e garra do Editor do Literário: Um blog que pensa, fazendo com que, através do referido blog vem trazendo à baila objeto de reflexão, sempre, sempre, textos de diversos escritores, prestigiando o que de melhor o País tem, et cétera, et cétera.
Peço agora licença para transcrever como objeto de reflexão, sempre, como bem disse o nosso querido Pedro Bondaczuk:
DINHEIRO NÃO SE COME
“(...) A absoluta maioria das pessoas vive sem saber por que e, principalmente, “para que”. Despende o melhor de sua capacidade e suas energias, tanto físicas, quanto mentais, em busca de miragens, de fantasias, de ilusões, ou seja, do que entendem como “riqueza”. Em seu insensato egoísmo, faz vistas grossas ao o que ocorre ao seu redor e não se dá conta que a humanidade está ameaçada de extinção por causa da imprudência e insensibilidade. Esta mensagem, com que ilustro esta reflexão, divulgada há algum tempo pelo Greenpeace, na internet, deveria ser objeto de reflexão permanente, diária, de cada um de nós. Diz: “Quando a última árvore tiver caído, quando o último rio tiver secado, quando o último peixe for pescado, vocês vão entender que dinheiro não se come”.
Escritor pernambucano.