Descaminhos

Hoje eu senti uma imensa tristeza invadir o meu peito.

Lágrimas vieram aos meus olhos ao perceber o quanto o ser humano consegue ser tolo.

O quanto ele consegue transformar histórias tão lindas, em palavras tão toscas.

E isso me fez pensar no quanto a palavra pode ser algo sem sentido.

As pessoas dizem que amam as outras, mas que amor é esse que não consegue respeitar o outro?

Que amor é esse que é incapaz de perceber que amar e confiar caminham juntos?

Que amor é esse que ofende, que maltrata, que acusa, que perturba?

Um dia eu li um trecho de um livro que diz que “o amor só descansa quando morre.” Porque um amor vivo é um amor em conflito.

E hoje, infelizmente, constatei que isso é verdade.

E eu me pergunto, meu Deus, como as pessoas conseguem ser tão burras a ponto de desperdiçar a oportunidade de viver algo tão divino?

Como conseguem jogar fora algo que é uma dádiva?

Se dizem senhoras da verdade, cheias de maturidade e conseguem fazer tantas bobagens?

Não conseguem compreender que a coisa mais simples da vida é ser feliz???

Permitem que suas neuroses transformem o que de mais belo há na vida, em lembranças que não são mais queridas.

Quisera eu ter super poderes para, com um simples toque, fazer com que as pessoas finalmente compreendam que máscaras não valem nada. Porque um dia, quando as máscaras se tornarem inúteis, a única coisa que restará é a solidão.

E, infelizes, perceberão, que se estão sós, é por sua própria culpa.