Para Qhèrowlÿnn, neste Dia dos Namorados
Embora eu seja um pessimista convicto, tenho cá uma esperança, bem pequenina, bem frágil, que alimento com todo o cuidado. Enquanto navego com âncora de isopor e bóia de chumbo.
Espero que exista um universo paralelo, em que haja uma outra você e um outro eu.
Que você seja exatamente como você é (talvez com um nome menos exótico), mas que eu tenha dez anos a menos, dez quilos a mais, dez problemas a menos e dez neurônios a mais (ou seja, seis vezes a quantidade atual).
Pensando bem, já não é uma esperança; é um fiapo de felicidade imaginar que, como aqui não é possível, pelo menos nesse universo paralelo, graças a essas especiais condições...
Não. Não existem universos paralelos.