Lutem pela liberdade!

A parede está pintada de cimento cor bege. A janela é de madeir e, pindurado à sua frente, sininhos estão... Há uma mesa branca de plástico e três pneus, uma geladeira, um fogão, o varal. Um livro. Nuvens no céu. O telhado e o chão.

O erro de linguagem 'chão,

Provoca o poema, este,

Eu vim deixar um coração,

Mas escrito voltado ao leste,

Não sei quantos vou salvar,

Mas a luta será até o fim,

Sei que nunca vão me amar,

Mas prefiro viver assim,

Se o mundo acabar, como

Poderei ser lido no futuro?

Então tento provar a arte,

Mas um grande abraço tomo

De cada artista que quero

Bem, mas eu já queria antes...

O que quero dizer é -Metáfora: "Que eu odeio os meus inimigos e quero matá-los":

Fuzilar sem medo humano de sangue morto,

Olhos abertos aos nazistas e, executados os humanos, os demônios estão...

Do anjo o espírito racista é aparência, um é espião mosqueteiro e o outro, assassino, machista e psicopata...

Deus.

Dragão e mar.

Gato e queda.

Parede sem cimento bege de pintada cor,

Janela de madeira e, pendurados na frente, sininhos estão...

Há uma mesa branca de plástico, três pneus, uma geladeira, um fogão e o varal...

Livro.

Nuvens, céu.

Telhado, chão.

Quero dizer da linguagem,

Esta que estou a escrever,

Mas eu não vou à vadiagem,

Luto por um poeta ser,

Quero ser livre e a liberdade,

Pois eu preciso ser quem sou,

Sou o Cristo dos poetas

Que nesta mensagem que arde

Se revelou, um abraço aqui dou

A cada leitor que me vê esteta,

É que eu ainda sou poeta,

Eu segui um caminho certo,

Mas, se não se entende a estética,

Digo do motivo do sentido correto...

Leia o código, salve a vida,

Viva à liberdade, viva!

A poesia ainda me é lida,

E a arte do amor livra,

Mas a liberdade requer esforço,

O amor eterno por cada revolução,

Sei que caíram países, torço

Pela revolta dos capitalistas, são

Militares e seus povos pobres,

O serviço público antes do privado,

E este alimentando os pobres pela justiça,

Um mundo perfeito e consciente, abre

As portas para o céu, Brasil amado,

E que o Paraíso em tu amplidão se faça...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 21/05/2017
Código do texto: T6005034
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.