O MEU NASCER...

Ahhh, se sabe de que, uma menina mulher e um menino homem, ambos se conheceram e decidiram se amar e, se amando no amor aos dois em si imposto eis que decidem se casar e, alguns meses depois a mulher menina engravidou do homem menino, e iniciava ai a viagem pela minha vida...

E, de cara, me nomearam por participar de uma maratona, a corrida pela vida, fosse somente eu o inscrito ainda bem, pois se inscreveram mais de mil vezes mil candidatos, e fora dado a largada de inicio corridal, eu, de repente, num pulo me vi entre os primeiros, e vai e vai e vai, avistei a porta aberta, mergulhei para dentro e, eis que, a porta se fechou, e me senti sozinho, apesar de ter ganho a maratona, agora me condicionava a ter que viver em periodo formatorial do meu corpo por, exatamente, nove meses, no ventre uterino daquela menina mulher que viria a ser a minha MAMI, e, o menino homem Seria o meu querido PAPI...

E o tempo foi passando, eu conseguia ouvir as vozes do lado de fora do meu mundo uterino, sentia o carinho vindo dos meus pais e me sentia confortado na minha caminha quentinha, mas, eis que, num determinado instante me vi sendo expulsado do meu lugarzinho aconchegante, e a mesma porta que se fechara, ela se abriu novamente e me expeliu para fora, e eu, claro formei um berreiro ensurdecedor quando me vi com frio, me era o frio deste mundo por ter que encara-lo de frente...

E me vi sendo embalado em outra cama, e me serviam do leite materno, e assim fui crescendo e me tornei o homem que sou hoje com participativas de varias maratonas para me garantir no meu sobreviver neste mundo que tambem me faz chorar, igualmente de quando aqui cheguei...

E me dizem, com todas as letras, que ainda vou ser expulso deste meu mundo, para um outro vou ser expelido, e tudo dependendo do meu bom comportamento praticado aqui, tudo indica que, nesse terceiro mundo em que viverei, a possibilidade de que se chore se faz de medida zero, ou sendo, somente se pode ter o sorriso da felicidade no rosto...

Por enquanto vou vivendo esta minha vida me dada entremeio a choros e risos, risos e choros, e assim muito devo agradecer aos dois jovens que um dia se uniram e se casaram e devido a esse magno ato eu vim como sendo o filho deles dois... GRATO, PELA VIDA QUE ME DERAM...

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 14/05/2017
Reeditado em 14/05/2017
Código do texto: T5999029
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.