A alguém que não é nem jamais foi do Recanto das Letras


        Mais uma vez me mostras que foi tudo inútil... todas as minhas tentativas de esclarecimento... todas as minhas lutas para colocar alguma luz nos breus todos que nos 'guiaram' no decorrer desses tantos anos... a publicação quase anônima do "Hidra..." como coroação de um longuíssimo processo catártico: tudo inútil.
       Tu, o puro, o inocente, tudo o que  queres é continuar nos teus desvarios, nos teus desmandos que as leis não podem alcançar. Consciência, autoconsciência? Auto obediência a limites? Para quê, não é verdade?
        Tudo o que realmente quero, no mais fundo de mim, é que te esqueças de que um dia te existi... e ainda te existo (existir ainda, assim??? OH, NÃO!). Meu Deus... meu Deus... "Por que tanto horror perante os Céus"? Que crimes foram os meus?



Perdoem-me, amigos, pela partilha aqui de uma escrita assim tão... fora de prumo.  Perdoem-me...