Então Davi apanhou suas vestes, e as rasgou...
Então Davi apanhou suas vestes, e as rasgou...
O prenuncio da morte é uma sombra tênue, fria, escura, desagregadora.
Nossos entes queridos se vão sem nos confortar, deixando uma lacuna insubstituível!
Todos nós iremos morrer por sermos mortais fisicamente, porem, viveremos eternamente pelo nosso Espírito que nos habita desde a concepção uterina.
A Torá nos ensina (I Sm 31,2-3) que Davi rasgou sua veste quando os filisteus perseguiram a Saul e o mataram. Mostrando, assim, que nossa matéria corpórea se desfaz, mas o Espirito vivifica.
Podemos com a morte doarmos nosso corpo, nossos órgãos, mas ficara sempre o respeito à imagem, a lembrança de suas obras. Eis ai a razão dos que pregam os “Direitos Humanos” da pessoa, porque a dignidade é incorrompível. Não podemos desrespeitá-los pelas nossas divergências culturais, sociológicas, políticas, empatias, etc.
Nossos homens públicos não podem ser vilipendiados pelas suas faltas, pelos nossos caprichos mesquinhos, quando dos seus óbitos. Afinal de contas somos todos falíveis, corrompíveis pela própria natureza humana. Ninguém esta livre aos olhos dos seus adversários, somente O Criador é Justo e Perfeito, o seu julgamento e a sua caridade.
Vamos rever nossos conceitos, reformar nossos juízos, viver a caridade paulina que é mansa, bondosa, paciente, não é arrogante, nem orgulhosa, nem invejosa.
Chico Luz