vaga de frio
Mais um dia começou, um dia que dizem frio, pois bem por enquanto ainda parece estar um friozinho natural, estamos pois em pleno Inverno.
Que bom era que afinal aqui não chegue afinal a tal vaga que ameaça, casas, pessoas e animais, nada que as gentes não possam suportar no dia-a-dia.
Lembro-me tanto, daqueles que nada tem, nem um tecto, nem abrigo, cuida deles Sr. Tempo. Que não lhes falte um abrigo, um prato de comida quente.
Como é possível haver tantos com tantos e outros quase sem nada?
Que é feito da justiça, que dizem ser divina? Será que não há quem veja, acrianças que sozinhas ainda não vai muitos anos dormiam na saída de ar quente ali na praça da figueira, encostadas umas as outras para se aquecerem?
Será que já não quem durma na paragem do rossio paragem de autocarros) a tentar fugir da chuva, nas arcadas, do Teatro, será que ninguém mais sabe disto?
Quando ia trabalhar muitas vezes, me fizeram chorar pela impotência, pelo querer e não poder, e ainda há por ai grandes lojas e mercados, restaurantes outros que tais que mandam tudo para o lixo, coisas, limpas, coisas boas que podiam minimizar a fome e dor de quem nada tem para comer.
Eu ainda gostava de ver grandes senhores, que ganham montes de dinheiro e dizer que não lhes chega, viverem com o ordenado mínimo, e terem de pagar o que estes pagam, casa, agua, gás, electricidade, alimentação dos filhos, morriam logo de susto, pois esses senhores de que falo tem tantas ajuda de custo que dava para sustentar e muito bem podem crer aqueles que nada tem.