entres hospitais e templos
Sangra coração alma e sentimentos
Sangra o árido da terra onde sementes já morreram
Sangra a humanidade descrente na vida
Sangra os leitos dos rios temerários de sua existência
Sangra o pobre em leitos de hospitais sob seus abutres
Sangra na cruz a quem se foi por nada
Por tudo que é mais sagrado
Á de sangrar na carne e cerne aqueles hipócritas
Que hoje velejam em aguas mansas
Há de sangrar os poderosos que espreitam igualando o
Urubu em sua presa
Á de sangrar aqueles que vestem túnicas e se escondem
em basílicas rodeada de ouro e pratas
Á de sangrar todos que apontam o dedo e no mesmo instante
se preocupa em receber mais e mais
Por tudo de mais sagrado
Á de sangrar até os mais miseráveis corrompidos pela
falsa santidade adotada em igrejas/ templos/ cartórios e juizados
Á de sangrar essa escoria para que haja vida
Hão de sangrar...em nome do pai.
Em nome do pai.